Defensoria Pública registra mais de 2 mil atendimentos no serviço psicossocial em maio; Fortaleza concentra 65% da demanda
A Capital contabilizou 1.395 registros, enquanto a região do Cariri totalizou 764 atendimentosO serviço psicossocial da Defensoria Pública do Estado (DPCE) registrou 2.159 atendimentos em maio. Cerca de 65% da demanda total do mês vieram de Fortaleza, com 1.395 registros. Os outros 35% se concentraram nos núcleos de Juazeiro do Norte e Crato, no Cariri, totalizando 764 atendimentos. A média foi de mais de 100 pessoas acolhidas por dia de funcionamento. Os dados foram divulgados na última terça-feira, 2.
Este é o melhor índice para o mês de maio desde a criação do setor Psicossocial da DPCE, em 2016. Em relação a maio de 2019, quando as equipes registraram 1.790 atendimentos, o aumento foi de 20%. No comparativo com o mesmo mês do triênio anterior, o serviço aumentou 31% (2018), 19% (2017) e 175% (2016), respectivamente.
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Conforme a Defensoria, a diferença entre todos os anos é o modo como os atendimentos estão sendo feitos. Devido à pandemia de Covid-19 o trabalho das equipes está acontecendo somente por telefone e por e-mail. Escutas presenciais voltarão a ocorrer "somente após o fim do período de isolamento social e garantia de segurança sanitária aos profissionais e assistidos".
Com frequência, as equipes precisam fazer encaminhamentos a órgãos mantidos pelas prefeituras ou pelo Estado para a demanda ser solucionada por completo. Por isso, o olhar dos especialistas no telefonema precisa ser abrangente, compreendendo de quais outras formas a DPCE pode contribuir para melhorar a qualidade de vida daquela pessoa.
Conforme a psicóloga Andreya Arruda, coordenadora do serviço, boa parte das demandas trata de conflitos familiares, como orientações sobre divórcio, pensão alimentícia e regulamentação de convivência, e questões sobre o auxílio emergencial do Governo Federal. São 13 profissionais atuando nos atendimentos, entre psicólogos e assistentes sociais.
Segundo ela, a princípio houve preocupação relativa ao funcionamento da assistência psicossocial à distância, especialmente sobre o acesso das pessoas e a qualidade da escuta feita por telefone. "Acho que os números falam para nós que estamos bem próximos dos nossos assistidos que eles têm aderido aos canais disponibilizados. A equipe está sensível e preparada para acolher as diversas demandas que nos chegam no dia a dia de trabalho", complementa.
Confira o total de atendimentos psicossociais realizados no mês de maio pela DPCE nos últimos cinco anos:
2016: 785 (presenciais e telefônicos)
2017: 1800 (presenciais e telefônicos)
2018: 1648 (presenciais e telefônicos)
2019: 1.790 (presenciais e telefônicos)
2020: 2.159 (apenas telefônicos)
Serviço
Atendimento psicossocial em Fortaleza
Direitos da Mulher
(85) 9 8560 2709 (8 horas às 14 horas) ou (85) 9 9294 2844 (11 horas às 17 horas)
Direitos da Pessoa Presa
(85) 9 9171 7476 (8 horas às 14 horas) ou (85) 9 8163 3839 (11 horas às 17 horas)
Direitos da Infância e da Juventude
(85) 9 9220 4953 (8 horas às 14 horas) ou (85) 9 8717 3004 (11 horas às 17 horas)
Atendimento Inicial da Defensoria (Família e Cível)
(85) 9 9731 0293 (8 horas às 14 horas) ou (85) 9 8866 4520 (11 horas às 17 horas)
Adolescente em Conflito com a Lei
(85) 9 8162 0641 (8 horas às 14 horas) ou 9 8683 0897 (11 horas às 17 horas)
No Cariri
(88) 9 8842 0757
(88) 9 9934 8564
(88) 9 9680 8667
Horário: das 8 horas às 17 horas
E-mail: [email protected]