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Sesa estuda "alta precoce" de pacientes com Covid-19 no Interior para diminuir sobrecarga nos hospitais de Fortaleza

Segundo Cabeto, a estruturação da rede de atendimento regional pode garantir melhor eficiência do sistema de saúde público no enfrentamento à pandemia da Covid-19
16:02 | Mai. 13, 2020
Autor Ismia Kariny
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Ismia Kariny Estagiária O POVO online
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Tipo Notícia

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) estuda a "alta precoce" como forma de otimizar o tratamento de pacientes infectados com a Covid-19 no Ceará. Em entrevista à rádio O POVO/CBN, na manhã desta quarta-feira, 13, o titular da pasta, Dr. Cabeto, disse que a ação é uma forma de garantir uma resposta eficiente do sistema de saúde às demandas da pandemia.

Para o secretário, a medida é importante para garantir a redução na sobrecarga da rede de saúde em Fortaleza, principalmente com o avanço da doença para os municípios no Interior. “Criamos o telemedicina para melhorar a qualidade do atendimento nas UTIs, e essa semana implantamos um setor de alta precoce, que é uma espécie de hotel, detalha Cabeto.

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Segundo o secretário, esse sistema deve isolar pacientes de hospitais, de forma a complementar o tratamento e encurtar o tempo de internação. Dessa maneira, garantindo que sejam abertas mais vagas para atendimento dos pacientes. 

Também dentro desse plano de contingência, a Secretaria planeja integração com hospitais de menor porte, da rede pública, filantrópica e privada, que devem receber os casos mais simples da Covid-19. Nos últimos 45 dias, já foram instalados mais de 500 leitos de terapia intensiva no Ceará. Com a chegada de 200 respiradores prevista para esta semana, as unidades devem ser ampliadas também no Interior, aumentando a capacidade de atendimento da rede pública. Cabeto ressaltou que já foram instalados leitos de UTI em 10 hospitais polos, desde o início da pandemia. A ampliação contemplou ainda três hospitais regionais.

Assim, com a estruturação da rede, os hospitais com maior capacidade, principalmente no interior do Ceará, devem atender aos casos mais complexos da doença. Mais uma vez, reduzindo a sobrecarga na rede de saúde pública na Capital, que é ainda a cidade com maior número de infectados com o novo coronavírus.

Essa rede estruturada, segundo Cabeto, vai funcionar de forma hierarquizada, com a regulação exclusiva do Estado. “Nós estamos estudando isso em cima dos registros dos pacientes, para a gente ter certeza que está adequado e estamos otimizando o tratamento”, garante o secretário. Ele acrescenta que a rede, bem incorporada, deve garantir um Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) mais eficiente e um serviço de melhor qualidade, bem monitorado.

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