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Durante pandemia, bares, restaurantes e similares perderam mais de 60% de faturamento

Dorivam Rocha, presidente do Sindicato de Restaurantes, Bares, Barracas de praia, Buffets e similares do Estado de Ceará (Sindirest), contou em entrevista à Rádio O POVO/CBN que o faturamento de casas caiu, assim como o de delivery
13:43 | Mai. 07, 2020
Autor Gabriela Feitosa
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Gabriela Feitosa Estagiária do O POVO Online
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Tipo Notícia

Bares, restaurantes, barracas de praias e similares perderam mais de 60% do seu faturamento durante pandemia do novo coronavírus. Assim como esses estabelecimentos, casas que funcionam com modelo de delivery também entram na lista, com queda de 30%. As informações são do presidente do Sindicato de Restaurantes, Bares, Barracas de praia, Buffets e similares do estado de Ceará (Sindirest), Dorivam Rocha, durante entrevista na manhã desta quinta, 7, à Rádio O POVO/CBN, no Projeto AGIR - Todos Contra o Coronavírus.


"Como todo mundo partiu para o delivery, como única alternativa, a demanda baixou, então todo mundo que trabalhava com delivery teve queda de faturamento. A MP 936 deu um fôlego para o setor, mas não é uma solução viável, porque as contas ainda não fecham", explica Dorivam. A Medida Provisória 936/2020 instaura o Programa Emergencial para manutenção das atividades, empregos e renda.


Segundo o presidente do Sindirest, a flexibilização de medidas trabalhistas, em que as empresas puderam afastar 100%, 70%, 50% ou 30% de seus funcionários ajudou à categoria a segurar o desemprego, "senão teria sido maior". O segmento, como apontou Dorivam na entrevista, já vinha sofrendo com transformações digitais, em que pedidos podem ser feitos por aplicativos, por exemplo. Os estabelecimentos já vinham sendo esvaziados mesmo antes da pandemia e "muitas empresas estavam entrando em dificuldade por conta do alto custo que esse modelo (delivery) gera".

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Ainda assim, o representante da categoria reconhece que essas transformações vieram para ficar. "A gente está procurando saída para nossas empresas, porque a gente precisa manter a empregabilidade, a economia", defenda Dorivam. Segundo ele, principal objetivo do sindicato, que representa todos os estabelecimentos de alimentação fora do lar - mesmo que este não seja sindicalizado - é manter desenvolvimento do Estado.


Sobre o novo decreto de isolamento social mais rígido divulgado pelo Governo do Estado e Prefeitura, o presidente do Sindirest afirmou que não muda muita coisa no segmento. "Nós temos uma dúvida e estamos aguardando o governador e Casa Civil se pronunciarem. Não ficou muito muito claro sobre a questão do cliente ir e pegar no restaurante. Existem interpretações pra sim e para não", explica Dorivam. Sindicato aguarda resposta para ainda hoje, 7.


Em relação a novas medidas de segurança, o sindicato desenvolveu um protocolo de segurança sanitária com foco em prevenção à pandemia, segundo Dorivam. "Com a pandemia, nós tivemos que implementar alguns cuidados: limpeza com maior frequência das bancadas onde o alimento é manipulado, uso de máscaras por toda a equipe de funcionários, uso de álcool em gel por entregadores e alguns estabelecimentos enviam sachês de álcool em gel para os clientes", descreve.


Além disso, está sendo desenvolvido um guia com informações de higiene para pessoas que entram em contanto com os estabelecimentos.

O que é o AGIR

O projeto "AGIR - Todos contra o coronavírus" teve início dia 20 de abril. A iniciativa é da Fundação Demócrito Rocha e busca informar e prestar serviço sobre a Covid-19. Uma plataforma digital, que você pode acessar aqui, reúne além de textos, podcats, programas de rádio O POVO/CBN, webdocs e lives.

Você também pode acompanhar, na Rádio O POVO CBN, de segunda-feira a sexta-feira, às 10 horas, por Cliff Villar, entrevistas e debates sobre o novo coronavírus.

Ao todo: além das notícias, serão produzidos 30 episódios de podcasts de dez minutos cada, 44 webinars de uma hora de duração e 18 webdocs de três minutos. A partir de 18 de maio, também serão distribuídas dez áudio-cartilhas, sendo seis delas voltadas para o ensino fundamental II e as outras quatro para jornalismo comunitário. Na mídia impressa, serão veiculados cinco cadernos especiais nos dias 8, 14, 15, 21 e 22 de maio.

Acesse: https://agirbrasil.com.br

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