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Pesquisadores da UFC estudam a saúde de PMs e integram formulação de plano de contingência junto à corporação

No contexto do coronavírus, no plano de contingência, são identificados e monitorados policiais com síndrome gripal através do protocolo de atenção primária
11:02 | Abr. 03, 2020
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

Atualizada às 18h25min de 03/04

Junto à Polícia Militar do Ceará (PMCE), pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) têm desenvolvido estudos sobre saúde e adoecimento dos agentes de segurança pública. Segundo  texto publicado pela instituição de ensino, diante das dificuldade sociais e econômicas decorrentes da pandemia de coronavírus, são necessárias iniciativas para promoção da saúde e do bem-estar coletivo dos agentes de segurança. Desde março, a UFC colabora na formulação de plano de contingência para a corporação, no contexto do surto da Covid-19.

No plano de contingência, são identificados e monitorados policiais com síndrome gripal por meio do protocolo de atenção primária do Ministério da Saúde. Segundo informações da Universidade, os policiais já estavam recebendo orientações sobre a importância de uma saúde adequada no desempenho laboral. A pesquisa abrange a saúde como um todo e servirá como embasamento para futuras políticas públicas. 

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A pesquisa

Nos últimos oito meses, equipe da UFC entrevistou 240 policiais que atuam em batalhões da Capital, a partir de questionários sobre saúde e processos de adoecimento. A meta é ampliar a amostra para 750 agentes até o final de 2020. Para os próximos dois anos, serão incluídos na pesquisa os policiais civis e os efetivos da Polícia Militar na Região Metropolitana e no Interior. A equipe interdisciplinar responsável pela pesquisa faz parte do programa de pós-graduação em Saúde Pública da UFC, que reúne bolsistas de extensão, de iniciação científica, de mestrado e de doutorado, com a liderança da professora Hermelinda Maia.

De acordo com a UFC, não existe nenhuma pesquisa no Brasil que contempla o indivíduo policial como um todo. Além da coleta de dados, os policiais recebem atendimentos diversos, como aferição de pressão arterial e da glicemia, acompanhamento nutricional, avaliação ergonômica e orientações posturais de fisioterapia adequadas ao posto de trabalho. 

A corporação também conta com espaço para práticas integrativas, como massagem, auriculoterapia e chás com plantas medicinais. A Universidade ainda articulou parceria com o Governo do Estado e a Prefeitura de Fortaleza, para que os profissionais da segurança tenham vacinação, testes rápidos e ações preventivas contra infecções sexualmente transmissíveis, como a sífilis e as hepatites B e C.

 


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