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Setor bancário avalia necessidade de atendimento presencial durante pandemia

Até o fim desta segunda-feira, 23, os bancários e os bancos devem tomar uma decisão para definir como o atendimento deve acontecer

O Sindicato dos Bancários do Ceará participa de reunião com o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na manhã desta segunda-feira, 23, para tratar de novas medidas para conter o avanço do novo coronavírus.

Entre outras pautas, o encontro, que acontece de forma remota, avalia a necessidade de atendimento presencial. A persistência de aglomerações em agências bancárias e a proximidade desta quarta-feira, 25, que tradicionalmente marca o pagamento dos aposentados, preocupa o setor bancário.

Em decreto publicado pelo presidente Jair Bolsonaro nessa sexta-feira, 20, as atividades essenciais bancárias se restringem à compensação bancária (que permite que o dinheiro saia de uma conta para outra), movimentações das redes de cartões de crédito e débito, caixas eletrônicos e outros serviços não presenciais de instituições financeiras.

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Em entrevista ao O POVO, o presidente dos Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo, afirma que o atendimento presencial não é essencial neste momento. Ele defende que até em casos de maior urgência, como entrega de cartões ou desbloqueio de senhas, os bancos possam prestar o serviço sem atendimento presencial.

No caso dos caixas eletrônicos, ele sugere que funcionem normalmente, mas com barreiras sanitárias para limitar o número de pessoas ao mesmo tempo e evitar o contágio. O presidente garantiu que o acordo da negociação deve sair ainda nesta segunda-feira.

Recomendações para serviços bancários

A Febraban e os bancos recomendam que as pessoas evitem deslocar-se para as agências bancárias e deem preferência a usar produtos e serviços dos bancos por meio dos canais remotos. As informações foram divulgadas pelo colunista do O POVO, Jocélio Leal.

Sugere utilizar celular e internet para pagamento de contas, consulta de saldos e extratos, transferências financeiras, agendamento de pagamentos e contratação de serviços e empréstimos, entre outros.

Para casos de urgência e necessidade, a rede de autoatendimento (ATMs), com 170 mil terminais espalhados em todo o País, pode resolver para saques e depósitos.



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