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BNB prorroga prazo de empréstimos para empresas que sofreram impacto devido ao coronavírus

Medida faz parte de uma série de ações tomadas pela estatal e divulgadas nesta terça-feira,17
21:05 | Mar. 17, 2020
Autor Gabriela Almeida
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Gabriela Almeida Repórter O POVO
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Tipo Notícia

O Banco do Nordeste (BNB) vai prorrogar prazo para pagamento de empréstimos e financiamentos por até seis meses. Medida foi divulgada na tarde desta terça-feira,17, e será direcionada a empresas que foram impactadas pela crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, a Covid-19.

A ação terá foco inicialmente em micros e pequenas empresas, mas pode passar a ser aplicada também a empreendimentos de outros portes, desde que eles comprovem que necessidade foi provocada pelo impacto sofrido com a crise. Além da prorrogação, a instituição também disponibiliza linhas de créditos para capital de giro a empresas que precisam de “novos recursos”, dando um prazo de até seis meses de carência para o início do pagamento das novas operações. Em caso de crédito pessoal, estatal dará prazo de 60 dias.

O valor das contratações também sofrerá mudanças, sendo elevado de R$ 50 mil para R$ 100 mil, sem a necessidade de vinculação de garantias reais. O intuito é de “simplificar o acesso ao crédito”. Instituição ainda reduzirá pacote de tarifas para as operações de crédito, aplicando “tetos diferenciados” de acordo com a necessidade dos clientes. Nesse caso, será levado em consideração fatores como o “porte das empresas”, adequando valores ao faturamento, principalmente, de micros e pequenos empreendedores.

O BNB também adota medidas em benefício dos microempreendedores urbanos. De acordo com informações da estatal, o prazo médio dos processos de contratação será agora de sete meses. Além disso, o banco deve contratar, até setembro deste ano, em torno de R$ 8 bilhões. Já o setor rural terá “priorização no atendimento às operações de crédito de custeio”, sendo levado em consideração o calendário agrícola da região. O valor disponibilizado para esse setor será de R$ 4,4 bilhões, entre abril e setembro deste ano.

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