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Editorial: É Carnaval! Vamos ocupar as ruas

01:30 | Fev. 23, 2020
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Tipo Opinião

Desde a última sexta-feira que Fortaleza e outras cidades do Estado se enchem de euforia em razão das festas de Carnaval. Bloquinhos, shows, trios elétricos e desfiles de escolas de samba tomam conta das ruas, materializando sentimentos positivos e sendo palco para manifestações culturais que nos enriquecem enquanto povo. É a comemoração mais democrática do planeta, que não faz distinção de gênero, classe social ou religião. Um momento de catarse em que os problemas são colocados um pouco de lado e a busca por momentos prazerosos prevalece. Tudo, claro, precisa se dar com muita responsabilidade: nada de dirigir após consumo de bebidas alcoólicas, provocar brigas ou assediar quem quer que seja.

Nesse sentido, compreendendo o Carnaval como uma data consolidada no calendário da população cearense, todos os esforços devem ser empregados para garantir a realização dos eventos, mesmo diante de um contexto delicado em que profissionais da segurança pública, de forma ilegal, resolvem paralisar suas atividades para pressionar o Governo a dar maior reajuste salarial. Nesse movimento, a sociedade é quem acaba sendo a principal prejudicada, tendo uma série de direitos comprometidos. Entretanto, as autoridades foram rápidas na resposta, convocando de imediato homens da Força Nacional e garantindo o envio das Forças Armadas por meio da Garantia da Lei e da Ordem (GLO), além das tropas locais que se mantêm fiéis à missão para a qual foram escolhidas.

Não podemos ficar reféns do medo. Não podemos ser intimidados por posturas autoritárias e violentas que têm como objetivo desestabilizar as instituições. Algumas cidades, inclusive, tiveram de cancelar suas festas devido à falta de uma estrutura mínima de segurança para os foliões. Algo que devemos lamentar, mas também tentar compreender. Os prefeitos não poderiam jamais colocar a vida das pessoas em risco. Outros gestores conseguiram achar alternativas para que as coisas ocorram dentro da maior normalidade possível.

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A melhor resposta para a truculência será praças e avenidas ocupadas por moradores que merecem ter momentos de felicidade, expressar a sua arte e se confraternizar. Que a consciência e o bom senso ressurjam naqueles que acham que os fins justificam os meios. 

 

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