EM FAMÍLIA
Assim como foi criado dentro de uma oficina, Espedito também mantém filhos e netos por perto. Segundo ele, é por isso que não para, são essas pessoas que sempre o ajudam. "(A gente) se acostuma dentro da oficina com o cheiro do couro. E aí também não me larga, não. O grupo que eu tenho já meio grande e é tudo da família, viu?", afirma.
A equipe de "trinta e tantas" pessoas, como diz, conta inclusive com dois netos que "o trabalho faz gosto", aos olhos do avô. O artesão destaca que ainda falta um pouco de confiança nas criações autorais dos mais novos, mas acredita que quando não estiver mais aqui, eles vão "se confiar e se garantir".
"Você sabe quando a gente tá num grupo que tem uma pessoa que comanda, a gente se acha mais baixo do que aquela pessoa, mas os meninos são bons, viu?", reforça o mestre da cultura, convicto. Sobrinhos e irmãos também integram a equipe.
"Nós 'mora' numa cidade pequenininha que não dá emprego pro pessoal. E graças a Deus que eu amparei os meus mais chegados, os filhos, os netos, irmão, sobrinho. A gente não enrica, mas também não passa fome".
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