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Festival Vida&Arte: as tramas da beleza e da cultura

Confira artigo da jornalista e escritora Lêda Maria Souto
22:27 | Jun. 27, 2018
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Tipo Notícia

Avolumam-se as saudações, os elogios e os comentários sobre os quatro dias que levaram Fortaleza a vivenciar o maior evento dos últimos tempos reunindo em um só lugar as artes, o jornalismo, a religiosidade, a história, a animação, as atividades infantis, a cultura pop e a tecnologia, o humor e a música de Elza Soares, Milton Nascimento, Alice Caymmi, Kleber Lucas, Ítalo e Renno, enfim um projeto multicultural direcionado a todos que buscam a essência do melhor na formação e na informação. Falamos do FESTIVAL VIDA&ARTE encerrando-se último domingo, 24, e mantendo quase 500 atrações no Centro de Eventos do Ceará, vitaminando assim as mais variadas linguagens, e atendendo aos diversos apelos dos participantes, de todas as idades e credos.

Festival Vida & Arte, foi a emocionante e viva temporada do ano tropicalizando de arte e espiritualidade a cidade, graças à missão e o compromisso de uma mulher chamada Luciana Dummar, a presidente do Grupo O POVO de Comunicação e idealizadora da promoção. Ela, trabalhando dias e madrugadas com uma equipe de fiéis devotos para que tudo acontecesse no ritmo do sucesso, da multiplicidade de benefícios à multidão que lá se formasse, fez acontecer. E garantiu que a luz brilhasse em todo o cenário para destilar a essência criativa dos verdadeiros valores, potencializando a força de um veículo de comunicação, para mostrar ao Ceará e ao Brasil, mesmo com dificuldades, as interpretações mais bacanas da arte, da história, do jornalismo, da espiritualidade e da cidadania.

Assim, como forma contemporânea de se revelar para o Estado e o País, O Festival Vida&Arte, novamente, soube chegar celebrando os 90 anos do jornal O POVO, além muito além do trivial, do artificial, vestindo os cenários do Centro de Eventos, com as interpretações regionais da cultura, tão rica que não possui imitações, porque mantém a força das origens criativas e talentosas de grupos populares, estudiosos e dedicados aquilo que cada um é capaz de produzir e revelar.

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Nunca a cidade teve um evento abrigando qualidade e quantidade, caminhando lado a lado e atraindo do pequenino Jonas de 2 aninhos, presença cativa com seus pais nas apresentações da Turma do  Pakaraka, aos representantes dos longos anos vividos, transitando ali seguramente em uma passarela que os apaixonava, tal o colorido dos painéis artísticos ao longo do 1º andar reunindo José Guedes, Caetana Alcântara, Descartes Gadelha, Andrea Dall’Ollio, José Tarcísio, Mano Alencar e tantos outros, até as aulas de Yoga no Palco Belchior onde podia-se encontrar com Sri Prem Baba alimentando a todos com a prática meditativa, fundamental para o desenvolvimento espiritual e físico.

As danças, a música, as manifestações populares, principalmente os Maracatus-  Solar , Vozes d’África, Nação Balboa, Az de Ouro e Cortejo dos Tambores,formaram a mais linda caravana cultural, animando o Centro de Eventos, priorizando vertentes da música e da dança afro—brasileira, nem sempre conhecida pela juventude circulante, mas exaltada pelos mais vividos.

Outras e muitas novidades fortaleceram a programação, aproximando histórias, lugares, experiências e grupos, unidos e materializando muitas riquezas de ideias e diálogos, dando o tom de alegria ao presente e ao futuro. Era a cearensidade da criatividade, da beleza, dos sons e dos movimentos mantendo as tramas originais de um povo alegre, que vence crises com a fartura de sorrisos, poesia e otimismo. De parcerias. De um povo que recebe a luz do sol e a paleta de cores vivas, seguindo a importância dada para uma programação diversificada estabelecendo uma relação direta com os mestres de cada segmento e a plateia presente, beneficiada. A ferramenta de criação artística e religiosa fez o diferencial. Não foi à toa que o número de frequentadores multiplicava a cada dia, deixando de lado suas moradas e as telinhas de smarphones e tablets para participar de uma experiência muito especial que nos faz sentir vivos. Hoje está no ar o cheiro de “quero mais.” E no contexto da avaliação, onde predominam dedicação e competência o Festival Vida & Arte expressa vitórias, cravejadas de entusiasmo por servir ao povo e aos participantes-expositores valorizados e ocupantes da nossa fábrica de desejos e realizações. Todos atenderam ao convite, as parcerias e concentrados no festival usufruíram do prazer de uma temporada curta, porém transformadora e bela.

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