Coletivo Fertinha faz festa no Reggae Club na noite de Natal

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Ao longo de seis anos, eles já arranjaram “um amor em cada porto”, deram de cara com um “eclipse oculto”, tiveram a “lyngua loka”, improvisaram, liberaram geral e souberam, acima de tudo e de uma maneira só deles, colocar meia (ou mais!) Fortaleza pra dançar. Cé da Silva, Bia Turri, Estácio Facó, Erick Amorim e Darwin Marinho, que juntos formam o coletivo Fertinha, retornam com uma edição especial - desta vez, tendo como mote o Natal - na madrugada de domingo, 24, para segunda-feira, 25, a partir da meia-noite.

Com produção assinada pelo Mambembe, casa com a qual o coletivo mantém a parceria para eventos mensais, o local escolhido para a edição natalina, que também coincide com os seis anos de atividades do coletivo, foi o Reggae Club (Praia de Iracema). “A escolha foi muito pautada pela história do espaço com a Cidade e com o espaço em si. Lá é bem grande, arejado, tem uma boa estrutura e uma laje maravilhosa que acho que vai ser um dos pontos altos da festa este ano”, credencia Cé da Silva, que também é publicitário e professor do Instituto de Cultura e Arte da UFC.

Do pop latino-americano às africanidades, passando pelos clássicos do axé baiano, funk e batidas eletrônicas, a diversidade de estilos é um atrativo a mais para quem frequenta as festinhas da Fertinha. “Eu tenho escutado BaianaSystem, Rincon Sapiência, Baco Exu do Blues, Linn da Quebrada, entre outras coisas. O que me surpreendeu nesse fim de ano foi o Getúlio Abelha, um artista daqui”, destaca o DJ Estácio Facó.

A mais nova no grupo é Bia Turri. “Pelo que os meninos me disseram, muita gente cobrava deles uma DJ mulher e nessa oportunidade fizeram uma votação e os quatro responderam meu nome. O Cé falou comigo e, na hora, eu aceitei. Sempre fui mais do groove, R&B, soul, hip hop. Sempre toquei isso no Fafi e em outras festas que participei. Na Fertinha, contribuo com os ‘axés das antigas’, os pops, reggatons... E sempre sou eu que aumento (o som) mais do que pode!”, adianta ela, também diretora de arte. “Darwin tem pensado seus sets hoje em uma pesquisa que dialoga com a música negra, movimentos como o afrofuturismo e o funk, sem contar que é o mestre da música brasileira contemporânea”, complementa Cé.

O início dos ‘encontros’

Surgido em 2011, o projeto foi iniciado por Cé da Silva e pelo produtor audiovisual Erick Amorim; Estácio Facó foi incorporado logo na sequência e o primeiro local para esses experimentos foi o extinto Broms Hard Rock Café, na Praia de Iracema. “Foi em um fim de tarde, foi ótimo e, lá mesmo na hora, surgiu a ideia de que poderíamos dar continuidade a esses encontros, só que em um formato de festa mesmo, pôr do sol, e chamar mais gente para se encontrar (uns com os outros e com a música)”, recorda Cé.

Tendo em mente uma ‘ocupação noturna’ da Praia de Iracema, o nome cogitado para batizar a festa foi #OCUPA. Fertinha, porém, acabou casando mais com a proposta. “A gente tinha sempre um lance de chamar esses pequenos encontros que fazíamos de FeRtinha com R mesmo, tipo, ‘meRmim’. Aí não deu outra... Se a gente já chamava de ‘fertinha’, deixasse ‘fertinha’ mesmo!”, explica Cé.

“Romper tratados. Tecer mundos. Assumir pecados, as cores e os delírios. Seis idas e um mar de desabafos. Mil almas cativas. Imersão”. É assim que o coletivo põe a cara no Sol nas redes sociais. Mas o que a Fertinha tem, enfim, de tão bacana?“Acho muito bacana isso da espontaneidade, o improviso. A gente acaba sempre se entendendo”, resume Estácio. 

 

Serviço

 

Fertinha - Ano 6

Quando: na virada do domingo, 24, para a segunda-feira, 25, a partir de meia-noite

Onde: Reggae Club (rua José Avelino, 508 / próximo ao Dragão do Mar – P. de Iracema)

Quanto: R$ 40 (inteira), R$ 30 %2b 1kg de alimento (solidária) e R$ 20 (meia)

Vendas antecipadas: www.sympla.com.br/fertinha--ano-6-__225066

Outras info: (85) 3048 6060

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