Chandon: consumo de espumantes no Nordeste cresce em 30%

Aumento do consumo nos últimos anos, coloca Nordeste no foco da Chandon. Bons números motivam brinde na Casa itinerante da marca em Recife

O palacete histórico já era, em si, uma viagem no tempo. Escadarias em meia espiral, como nos tempos do Brasil colônia, se encontravam na mini-varanda. De lá, convidados acessavam o "check in" para a experiência imersiva e multissensorial da Casa Chandon

Projeto itinerante da marca de espumantes, a ocupação temporária de um imóvel já ocorreu em São Paulo e no Rio de Janeiro. Até este sábado, 13, o La Casa, em Casa Forte, charmoso bairro do Recife, abriga a experiência. 

Um staff, todo trajado em linho bege, lembrando a tonalidade da versão brut do espumante, conduz os participantes à primeira sala, onde vídeo imersivo percorre os vinhedos, manipulados em 60% por mulheres e suas mãos mais cuidadosas com a matéria-prima. 

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A escolha pela capital de Pernambuco não foi por acaso. "Tivemos nos últimos anos um crescimento em cerca de 30% no Nordeste", destaca a diretora geral e porta-voz da marca Catherine Petit

Para a executiva, que há 15 anos está na Chandon, já tendo encabeçado times em outros países, alguns fatores explicam o maior interesse do nordestino pela bebida. A renovação do rótulo, deixando a marca mais jovem e visualmente acessível, o aumento geral do consumo de vinhos durante a pandemia e um esforço de marketing, destacando que o produto é 100% nacional, explicam, em parte, a alta nas vendas. 

"Nosso maior concorrente são as cervejas premium e os drinks", revela a gestora francesa, explicando que o rótulo do rosè Passion, ultrafrutado exclusivo do Brasil, foi a carta da empresa para brigar, de frente, pelo nicho dos mixologistas. Assim, a bebida foi criada podendo ser consumida com gelo e adicionada de outros ingredientes. 

Saindo do vídeo em 180º, entramos numa sala de degustação, onde caminhando no centro de uma mesa banquete, o enólogo chef da Chandon Brasil, Philippe Mevel conduz harmonizações comentadas ao som de clássicos da música popular brasileira, incluindo belos sambas. "Queremos mostrar que a bebida que o brasileiro ama consumir no Réveillon, pode ir à praia, ao boteco, a qualquer lugar. Além de celebrativa, versátil no paladar e refrescante para o clima, é ótima para compartilhar", defende "madame" Petit, que depois da França, escolheu o Brasil como segunda pátria. 

"Acredito muito no potencial que esse país tem. O brasileiro não sabe se vender. O argentino, nesse sentido, sabe muito mais. Mas os brasileiros são um povo incrível, criativo, que para tudo acha uma solução", falou ela, com os olhos brilhando, ainda mais ao detalhar, em debate, as ações de sustentabilidade e de impacto social nas fazendas e indústrias. 

Prestes a comemorar 50 anos de Brasil, a Chandon prepara comemorações com funcionários, agricultores das uvas e comunidades onde a marca atua. Vai sair daí, deste brinde-balanço, os planos que devem nortear os próximos anos. 

A tarde terminou quase à noite na área de almoços e jantares da Casa, onde o premiado chef Armando Pugliesi servia à mesa. Mais tacinhas vibrantes em perlage e vontade de festejar o hoje, o agora. Quando a Casa vem a Fortaleza? Segredo, mas o Nordeste é a menina dos olhos no mundo das borbulhas. 

* O jornalista viajou a convite da Chandon 

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