Gratuito: Estação das Artes recebe programação do Festival Ecléticos

Evento acontece nesta sexta, 16, e sábado, 17. Uma das atrações é a cantora e compositora Rachel Reis, que falou com exclusividade ao Vida&Arte. Confira

“Na maresia a gente vai coladinho / E com esse dengo, eu tô tranquila demais / Então, menino, vamo devagarinho / Que desse jeito, nossa história vai”, canta Rachel Reis na canção “Maresia”. Mas não tão devagar tem sido a carreira da cantora e compositora baiana que, aos 25 anos, foi indicada como Revelação do Ano no Prêmio Multishow. No EP “Encosta” e no álbum “Meu Esquema”, a artista uniu versatilidade e personalidade, criando sonoridades que passeiam da música popular brasileira ao arrocha.

Rachel Reis está entre as atrações do Festival Ecléticos que acontece nos dias 16 e 17 de dezembro na Estação das Artes, em Fortaleza. Com proposta de reunir diferentes estilos musicais, o evento tem entrada gratuita e traz atrações locais e nacionais.

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Na sexta-feira, 16, se apresentam a cantora Lídia Maria, com o show “Viva” e Valmir Lins com participação de Tiê. Também terá participação do Montage, composto por Daniel Peixoto e Leco Jucá. Rachel Reis sobe aos palcos para fechar a noite com a apresentação “Meu Esquema”.

Já no sábado, 17, é a vez de Bia Nogueira, com o show “Respira!”, o artista cearense Arquelano, que apresenta “Pistas”, que traz como convidado o projeto “Leves Passos”, formado por Ayla Lemos e Felipe Couto. Em seguida, será a vez de “Falem de mim”, de Nayra Costa, e “O Baile Preto” com Luiza Nobel e os convidados Lorena Nunes, DJ Bugzinha e DJ Ellicia Maria. Paulinho Moska e Banda em Turnê “Beleza e Medo” encerram esta edição do Ecléticos.

O POVO - Você é uma artista que passeia por diferentes gêneros musicais e ao mesmo tempo é um dos nomes deste novo MPB. Quais tuas principais influências na música? O que você cresceu ouvindo?
Rachel Reis - Eu sempre fui bem eclética, na minha casa sempre se ouviu muita música, quando eu nasci a minha mãe (Maura Reys) cantava seresta, então até os oito anos peguei essa fase. Escuto de tudo, de quase tudo, mas entre as minhas maiores influências têm Mara Andrade, Céu, Milton Nascimento, Jorge Ben - a composição dele me inspira muito. Tem uma galera mas, de verdade, escuto muita coisa aleatória.

OP - Esse ano você foi indicada para o prêmio Artista Revelação da Multishow com o álbum “Meu Esquema”. Como foi o processo de produção do disco? Você esperava essa repercussão?
Rachel Reis - A produção desse disco durou um ano e meio, foi entre Pernambuco e Bahia, e tem a promoção de Barro e Guilherme Assis. Eles gravaram meus dois primeiros singles da vida e tem três produções que são em parceria com Zamba e Cuper dentro do álbum. Além disso, o "Meu Esquema” tem participação em uma das minhas referências que é Céu (na música ‘Brasa’). A gente sempre espera que o que a gente faz alcance outras pessoas, mas o álbum foi feito de forma muito despretensiosa. Eu brinco que eu faço o que eu quero escutar, sabe? Mas fico muito feliz sempre que isso toca outras pessoas também e elas se conectam comigo e permanecem comigo. Fico muito feliz com isso.

OP - Seus clipes investem em uma estética própria e produção bem elaborada. Como funciona o processo criativo deles? É mais voltado à produção ou você participa?
Rachel Reis - Sempre fui uma criança muito sonhadora, sempre mergulhei muito nos filmes, no cinema. Até hoje rola um universo imagético que eu queria fazer parte. Então todas as vezes que eu construí um clipe tive a sorte de trabalhar com pessoas que já admiro e chego nessas pessoas. Elas se conectam muito comigo, com a forma de produzir é muito parecida com a que imagino e sempre busco trazer referências de fotografia, por exemplo. Então acaba funcionando muito bem a nossa dinâmica.

OP - A geração de artistas a qual você faz parte, dos chamados millenials, têm uma relação ambígua com as redes sociais. Como você lida com elas?
Rachel Reis - Tenho uma relação tranquila com as redes sociais. Tenho postado com mais frequência por conta da música, mas também uso minhas redes para me divertir e brincar, não tem muita pressão. A galera às vezes cobra que eu apareça mais, mas quem me acompanha entende como é meu jeitinho. Acho que as redes sociais são bem importantes para artistas da nossa geração.

OP - Por fim, qual será o setlist do show? Qual seu sentimento de tocar no Festival Ecléticos em Fortaleza?
Rachel Reis - Vou levar meu álbum novo"Meu Esquem" e o “Encosta também” vai vir junto, um ou outro cover também. Tô muito ansiosa por Fortaleza, pelo Festival Ecléticos e espero que seja lindo!

Festival Ecléticos

Quando: sexta-feira, 16, às 18 horas e sábado, 17, às 19 horas
Onde: Estação das Artes (Rua Dr. João Moreira, 540 - Centro)
Ingressos: Retirada de ingresso presença na Estação das Artes 1 horas antes do início da programação
Gratuito

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