Seungri: quem é a estrela do kpop e ex-Bigbang envolvido em polêmica

Sul-coreano foi condenado nesta quinta, 12, a três anos de reclusão por incitação à prostituição. Antes de polêmica, Seungri ganhou fama como integrante da boy group Bigbang. Entenda sua história

Antes de sua pena por incitação à prostituição nesta quinta, 12, a estrela do kpop Seungri já tinha uma trajetória de sucesso em boy groups do mercado coreano. Após seguir carreira solo em 2019, em março do mesmo ano anunciou sua retirada da indústria do entretenimento por causa das acusações que hoje o condenaram.

O sul-coreano nasceu no dia 12 de dezembro de 1990, sob o nome de Lee Seung-hyun. Criado na cidade de Gwangju, na Coreia do Sul, chegou a participar de um reality de sobrevivência que pretendia encontrar integrantes para formar um próximo grupo masculino de kpop, Shinhwa. A participação gerou despertou interesse da YG Entertainment - empresa bastante conhecida por ter em seu catálogo o grupo Blackpink - e Lee foi recrutado como um trainee na empresa com o fim de integrar um novo grupo masculino. 

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Posteriormente, o grupo se tornaria o Bigbang. Com outros cinco trainees, a banda foi formada em 2006 e sua formação foi transmitida através de um documentário. A banda formada por Seungri, G-Dragon, T.O.P, Taeyang e Daesung lançou sucessos como a música "Bang Bang Bang", que acumula mais de 500 milhões de visualizações no YouTube, e se tornou uma das mais bem sucedidas no mercado coreano.

Clique aqui para ouvir a música ou veja o clipe no player abaixo:

Seungri deixou oficialmente o grupo três anos depois, ao lançar o single "Strong Baby". No mesmo ano, lançou seu primeiro álbum, o V.V.I.P., enquanto simultaneamente continuava sua carreira de ator em musicais, shows televisivos e filmes até 2012, quando expandiu suas atividades artísticas também ao Japão. 

Em setembro do mesmo ano, Seungri se envolveu em sua primeira polêmica: um escândalo sexual com uma mulher japonesa e saiu do Bigbang para refletir sobre seus rumos em vida. No início de 2013, retomou suas atividades no país asiático ao participar de dramas e lançou seu segundo EP, intitulado Let's Talk About Love. O single "Gotta Talk To U" foi um dos mais bem sucedidos de sua carreira. Clique aqui para ouvir a música.

Após focar em ações de divulgação do Bigbang em 2015, tornou-se jurado em programas de audição chinês entre 2016 e 2017. Em 2018, seu primeiro álbum solo foi lançado, o The Great Seungri. De agosto de 2018 ao início de 2019, promoveu a turnê de seu primeiro álbum e passou por locais como a Singapura, Filipinas e Hong Kong. Antes de seu encerramento oficial, a turnê foi encurtada devido às alegações relacionadas ao clube noturno que o incriminariam em 2021.

Após a divulgação de falsas trocas de mensagens e atividades de organização de favores sexuais para investidores, Seungri anunciou a aposentadoria da indústria do entretenimento no dia 11 de março de 2019 e seu contrato com a gigante YG Entertainment foi rescindido dois dias depois.

Diversas acusações envolvendo conexões de jogos ilegais e prostituição acompanharam Seungri até março de 2020, dia no qual o empresário se alistou como soldado ativo no exército coreano. Em julho de 2021, os promotores solicitaram uma pena de cinco anos de prisão e o julgamento foi encaminhado à corte pois Seungri estava alistado no exército.

Nesta quinta, 12, sua sentença saiu. O cantor de 30 anos foi considerado culpado de nove acusações, dentre elas a organização de serviços sexuais para potenciais investidores em seu negócio; e a promoção de jogos de azar no exterior em luxuosos cassinos de Las Vegas, envolvendo transações ilícitas de divisas.

Seungri mudou seu testemunho no interrogatório policial e, no tribunal, acrescentou, o que diminuiu sua "credibilidade". O cantor também foi condenado a pagar uma multa de US$ 1 milhão a título de restituição. A investigação do escândalo trouxe à tona uma série de acusações contra outros músicos e funcionários da YG Entertainment, a antiga agência de Seungri e uma das maiores empresas de gestão de K-pop. Isso levou à renúncia do diretor-executivo da agência, Yang Hyun-suk, que também enfrentou acusações de promoção de jogo clandestino.

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