10 anos do fim de Harry Potter: o que aconteceu depois da despedida nos cinemas

Peça de Teatro, nova saga e polêmicas envolvem o nome de uma das franquias mais famosas e queridas do cinema

Há exatos 10 anos, estreava nos cinemas brasileiros "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2", o último filme da saga. Ao todo, foram 7 livros e 8 filmes contando a história do menino que sobreviveu ao ataque de "Você-sabe-quem", ou Voldemort, o lorde das trevas. Mesmo após tantos anos, a história rende muito assunto e se desmembrou em novas versões.

Adaptação Teatral

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Em 26 de junho de 2015, no aniversário da estreia do primeiro livro, J. K. Rowling revelou no Twitter a criação da peça de teatro Harry Potter and the Cursed Child. A produção estreou no ano seguinte no Palace Theatre, em Londres. A história se passa 19 anos após o término de Harry Potter e as Relíquias da Morte, mostrando Harry como um empregado do Ministério da Magia e seu filho, Alvo Severo Potter. No mesmo ano, a editora Bloomsbury anunciou a publicação do roteiro como livro.

Animais Fantásticos e Onde Habitam

O livro que originou o filme é uma obra didática para os alunos de Hogwarts. Em 2013, foi anunciada uma adaptação cinematográfica, que se passa 70 anos antes das aventuras de Harry Potter, com foco no personagem de Newt Scamander. A obra também ganhou um segundo filme, "Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindewald". A participação de Johnny Depp nas produções, acusado de abuso sexual e violência doméstica contra a ex-esposa Amber Heard, desagradou o público e o ator foi demitido da terceira sequência.

J. K. Rowling e transfobia

Após comentários no twitter, J. K. Rowling foi acusada de transfobia. A autora questionou o uso de "pessoas que menstruam" em uma matéria, afirmando que deveria ser usado "mulheres". O intuito da notícia era contemplar homens trans que nasceram com o sexo biológico feminino e, por isso, também menstruam. Mas para Rowling, não se pode negar o sexo biológico, pois seria determinante para a experiência humana.

"Se sexo não é real, não existe atração entre pessoas do mesmo sexo. Se sexo não é real, a realidade vivida por mulheres ao redor do mundo é apagada. Conheço e amo pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a habilidade de muitos discutirem suas vidas de forma significativa. Não é ódio dizer a verdade", declarou.

O próprio ator de Harry Potter, Daniel Radcliffe, se pronunciou sobre o assunto. "Mulheres trans são mulheres. Qualquer afirmação que diga o contrário apaga a identidade e a dignidade da população trans e vai contra todos os conselhos dados por associações de profissionais de saúde, que sabem muito mais sobre o assunto do que eu ou a Jo".

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