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Produtores de conteúdo afirmam que há pouca valorização do jornalismo de games brasileiro

Brasil é um mercado de games cada vez mais relevante

O Brasil é o 13º maior mercado de jogos no mundo, somando 75,7 milhões de jogadores e gerando receita anual de US$ 1,8 bilhão. Mesmo assim, ainda é um desafio produzir conteúdo sobre videogames no País - tão difícil quanto jogar no nível de dificuldade lendário, brinca Theo Azevedo, fundador da agência de comunicação Theogames, em entrevista ao podcast A Semana do Jogo, do O POVO.

Em pesquisa sobre o cenário do jornalismo de games brasileiro, desenvolvida pela Theogames, 113 jornalistas e criadores de conteúdo compartilharam os principais desafios para trabalhar com jogos no Brasil. Todos os relatos para a pesquisa foram em anonimato. Entre eles, está a dificuldade de manter as equipes motivadas e a escassez de oportunidades.

“Muitas vezes sentimos que somos deixados para trás em alguns aspectos que poderiam ser resolvidos se os desenvolvedores estivessem preparados para receber jornalistas também no Brasil”, explica um dos entrevistados. Muitas das empresas, por exemplo, não possuem assessorias de imprensa brasileiras, mesmo com a previsão de 5,4% de crescimento da indústria de jogos em 2022 no Brasil.

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Outro jornalista ressalta que o País é um dos últimos a receber informações sobre as novidades. “Jogos que veículos estrangeiros recebem com duas semanas de antecedência, recebemos no dia do lançamento (ou até mais tarde). Os jogos que recebemos com duas semanas de antecedência são recebidos com um mês de antecedência no exterior. E assim por diante”, afirma.

As dificuldades de sites pequenos

Já sites não pertencentes a grandes veículos de comunicação também enfrentam os desafios financeiros. Para eles, fica a sensação de que eles são menos “valiosos” para as companhias de jogos e muitos não conseguem monetizar suas produções. “Manter a equipe motiva sem poder pagar é muito complicado”, relata outro profissional.

“Frequentemente há falta de empatia com veículos menores, que são deixados de fora dos eventos ou que não têm a chance de realizar uma revisão. Falta a visão de que, mesmo que o público seja menor, eles ainda consomem esse conteúdo, geralmente com mais fidelidade do que em sites maiores”, defende outro respondente.

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Ouça a entrevista com o jornalista Theo Azevedo ao podcast A Semana do Jogo


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