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Edisca faz campanha para ajudar famílias de alunos

Com atividades paralisadas por conta da crise do coronavírus, Edisca pede doações para ajudar famílias de alunos atendidos pela escola
20:45 | Mai. 22, 2020
Autor Clara Menezes
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Tipo Notícia

O isolamento social causado pelo novo coronavírus impossibilita a ação de diversos projetos que antes eram realizados quase diariamente. Por isso, as campanhas nas redes sociais estão ganhando mais destaque. Uma dessas iniciativas é a "Passos do Bem", iniciada pela Escola de Desenvolvimento e Integração Social para Criança e Adolescente (Edisca).

Aproximadamente 400 crianças e adolescentes são beneficiados diretamente pelas atividades da Edisca. Deste total, cerca de 64% vivem abaixo da linha da pobreza. "Quando a pandemia começou, pegamos toda a comida que tínhamos e dividimos entre as famílias. Mas a situação foi se agravando de uma forma que é indescritível. O trabalho sumiu, a fome bateu na porta, a violência doméstica cresceu", afirma Dora Andrade, coreógrafa e fundadora da escola.

Em um primeiro momento, a campanha Passos do Bem tem o objetivo de auxiliar as famílias favorecidas pela Edisca. A meta final, entretanto, é que esse número chegue a 1000 casas. "A ideia é que a gente possa, mensalmente, ajudar para que uma família de cinco pessoas possa se alimentar", almeja.

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As doações podem ser realizadas pela sociedade civil e por empresas. Kits de higiene e limpeza, cestas básicas e dinheiro são as maneiras de auxiliar a iniciativa. "É importante a adesão de toda a sociedade para que a gente possa passar por isso unidos. A situação ainda pode piorar muito. Somos todos seres humanos e devemos nos movimentar para ajudar pessoas", reforça Dora.

Além disso, a Edisca está mobilizando psicólogos, psiquiatras e outros profissionais para acompanhar as famílias semanalmente levando apoio psicológico e orientação socioassistencial. "Acho que, mais do que nunca, essa circunstância mostra que a gente precisa repensar a forma que nós estamos vivendo neste planeta. Precisamos de solidariedade, da compaixão", convoca a bailarina.

Antes da crise, as atividades da escola eram essencialmente presenciais. "Mas o momento nos obrigou a buscar estratégias de não ruptura", diz. O formato virtual está sendo realizado, porém, Dora reconhece a situação de diversos alunos. "A gente sabe que muitas crianças não têm um lugar adequado. São espaços difíceis de isolamento, porque são muito pequenos, com um grande número de pessoas. A gente está fazendo tudo que é possível fazer".

 

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