Nova Mitsubishi Triton 2026 aposta em força e sofisticação
Com novo motor biturbo e segurança de ponta, a picape quer conquistar motoristas que vivem entre o asfalto e o barro
A Mitsubishi reposiciona a sua picape no Brasil com a chegada da nova Triton 2026, um projeto global que abandonou o tradicional nome “L200” para ser rebatizada como Triton.
A Triton 2026 é construída sobre um novo chassi, com foco em estabilidade e conforto. O carro é equipado com motor 2.4 biturbo diesel de 205 cv, acoplado a um câmbio automático de seis marchas (ou manual em versão de entrada) e tração 4×4 com modos variados.
O POVO testou a picape durante a 7ª etapa do Rally de regularidade Mitsubishi Motorsports, que ocorreu em Fortaleza e Região Metropolitana da Capital nos dias 17 e 18 de outubro. A largada foi na Fazendinha Adventure Park, na Lagoa da Banana, em Caucaia.
Potência
Mesmo com peso superior a duas toneladas, a Triton 2026 acelera com suavidade e vigor. No uso urbano, o comportamento é silencioso e com bom isolamento acústico.
Com direção assistida elétrica, oferece mais agilidade e precisão, facilitando a dirigibilidade inclusive nas versões de entrada. A suspensão reforçada com molas não deixa perder o conforto e firmeza ao passar em pisos irregulares.
Interior
Outro ponto que destaca a picape é o formato do banco do motorista, com as dobras laterais que oferecem um encaixe diferenciado e mais confortável para o corpo. O acabamento interno chama a atenção nas versões topo de linha.
Conectividade
A central multimídia (tela 9″ nas versões topo, 8″ nas demais) tem conectividade sem fio para os sistemas Apple CarPlay e Android Auto. Além disso, o carro conta com carregador sem fio, múltiplas tomadas USB, câmera de ré com imagem de qualidade e tela que facilita a visualização.
Mesmo na versão básica, oferece acendimento automático dos faróis, ajuste do facho luminoso e limpadores de para-brisa automáticos, itens que elevam o nível de conveniência no dia a dia.
Dirigibilidade
Apesar dos múltiplos atributos, a sistema de Start-Stop na versão de entrada é algo que não agrada, principalmente na versão mecânica, na qual o uso da embreagem e o sistema de desligamento do motor de partida prejudica a fluidez da condução. A situação se revela incômoda nas estradas mais danificadas ou irregulares.
Custo-benefício
Em relação ao consumo, sem grandes surpresas: média de 13 km/l na estrada e 10 km/l na cidade.
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