Volkswagen fecha ano com crescimento de quase 30% nas vendas no Brasil

Montadora apresentou balanço comercial a poucos dias do encerramento do ano em que completa sete décadas de atuação no Brasil

Enviado a São Paulo*

A Volkswagen registrou crescimento de 29% nas vendas no mercado brasileiro em 2023. Segundo a montadora, foram 315.051 unidades emplacadas entre 1º de janeiro e 10 de dezembro, cerca de 70 mil a mais do que no ano anterior. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira, 11, em São Paulo, durante evento comemorativo pelo aniversário de 70 anos da montadora alemã no Brasil.

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O resultado, segundo a Volkswagen, é o melhor entre as marcas com atuação no País. Pesou para o bom desempenho a performance comercial do Volkswagen Polo, o carro de passeio mais vendido do Brasil neste ano e também líder do segmento de hatches, com mais de 99 mil unidades já comercializadas no período do balanço (jan-dez).

A montadora também lidera o segmento de SUVs com o T-Cross, que neste ano teve mais de 66 mil unidades emplacadas. A linha de utilitários esportivos ainda conta com o Nivus, Taos e Tiguan. Segundo a montadora, a família de SUVWs registrou mais de 130 mil vendas neste ano.

Além dos modelos a combustão, a fabricante lançou recentemente o elétrico ID. 4, um SUV de alto padrão com pegada esportiva. De acordo com a montadora, o carro é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos. Mas o veículo não pode ser comprado. Ele está disponível exclusivamente no programa de assinatura Sign&Drive, um modelo de aluguel de carros em que o cliente paga uma quantia mensal e se desobriga de arcar com gastos relacionados a manutenção, seguro e documentação do veículo.

Para 2024, a Volkswagen anunciou mais três lançamentos. A empresa não confirma, contudo, se os modelos esperados serão eletrificados.

O CEO da marca no Brasil, Ciro Possobom, afirmou ao O POVO que embora a empresa esteja apostando na transição para os elétricos nos próximos anos, a indústria brasileira ainda não está preparada para produção em larga escala desse tipo de veículo.

Outro fator que limita a expansão, na visão do executivo, é a falta de incentivos fiscais para a fabricação e compra dos elétricos. “Não temos fábricas de baterias e toda a parte de componentes. O que a gente acredita é que esse mercado vai crescendo devagarinho, como aconteceu nos Estados Unidos e na Europa, mas aqui num ritmo menor, porque você não tem incentivos”, assinalou Possobom.

A Volkswagen estreou a linha de elétricos no mercado brasileiro neste ano, ao completar sete décadas de presença no País. Além do ID. 4, a montadora lançou o ID. Buzz, a versão moderna da icônica kombi, que também chegou ao mercado no formato por assinatura e com apenas 70 unidades disponíveis.

O CEO não revelou se novos elétricos estão a caminho, mas ressaltou que os futuros lançamentos da marca estarão alinhados com a meta da empresa de ser neutra em carbono até 2050 nos processos e produtos.

*O jornalista viajou a convite da Volkswagen

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