Ford cresce no segmento de vans de passageiros com o lançamento da Transit
Em um ano, a Transit atingiu 12% de participação e picos de 17% no segmento de passageiros
A Ford foi a marca que mais cresceu no segmento de vans de passageiros nos últimos 12 meses, com o lançamento da Transit.
Com o resultado, a marca anunciou as três novas versões da linha para 2023: a Automática, a Chassi e a E-Transit elétrica.
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Os novos modelos serão exibidos na Fenatran – Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas, de 7 a 11 de novembro, em São Paulo.
Primeira van automática do mercado
A Transit Automática promete um custo de operação mais baixo e grande durabilidade, segundo a marca. A eliminação da manutenção de embreagem e a menor frequência de paradas programadas para serviço também contribuem para tornar a operação mais econômica.
Com 10 velocidades, conversor de torque e programação adaptativa de mudança em tempo real, a Transit Automática tem uma aceleração que ajuda a nivelar o padrão de condução dos motoristas, reduzindo o consumo total da frota, junto com a tração traseira e o sistema auto start-stop, único na categoria.
A Transit Automática chega ao mercado no primeiro semestre de 2023, nas versões minibus, com 15 e 18 passageiros e vidrada, e na versão furgão longa com capacidade de 12,4 m³.
A Transit Chassi chega no segundo semestre de 2023 em duas versões: de 3.500 kg (que pode ser dirigida com habilitação tipo B) e 4.700 kg de Peso Bruto Total (PBT). Entre outras aplicações, ela pode ser implementada como guincho-plataforma, ambulância, carga seca, baú refrigerado, baú carga seca e transporte volumétrico e de animais, com capacidade de carga de 1.400 kg até 2.600 kg.
Eletrificação
A Ford E-Transit começa a ser inserida no Brasil e na América do Sul este mês de novembro. Ela será oferecida em um programa para grandes frotistas. O mesmo tipo de programa foi desenvolvido na Europa e nos Estados Unidos, onde a E-Transit domina 90% do mercado de vans elétricas.
A E-Transit tem maior espaço para carga, maior potência – incluindo tração traseira que reduz o desgaste de pneus – rendimento energético e autonomia.
Por ter a mesma carroceria da versão a diesel, bateria instalada no assoalho e um desenho exclusivo da suspensão e da tração traseira, a E-Transit preserva o espaço para carga. Além disso, como possui 86% menos peças de desgaste e utiliza energia elétrica, seu custo total de operação é 40% menor.
A bateria de íons de lítio de 68 quilowatts permite uma autonomia máxima ideal de 317 km (método WLTP) dependendo da versão, ambiente e modo de uso. O seu sistema de regeneração inteligente aproveita a energia das desacelerações e frenagens para maximizar o rendimento, principalmente em uso urbano.
O carregamento é flexível, em corrente alternada ou corrente contínua. Normalmente, em 11 kW CA ele leva cerca de 8 horas e, em 115 kW CC, em 35 minutos se obtém 15% a 80% da carga.
A E-Transit será oferecida, inicialmente, no modelo furgão, com um conjunto de tecnologias de assistência ao motorista incluindo câmera de 360 graus, assistente de frenagem de ré, assistente de cruzamento e central multimídia com tela de 12”.
O veículo faz parte do investimento global de US$ 50 bilhões da Ford em eletrificação até 2026.