Ways Bilingual School chega em Fortaleza
Fortaleza recebe a segunda unidade da franquia Ways Bilingual School. A primeira fica am São Paulo.
Fortaleza recebe uma unidade da Ways Bilingual School, rede de franquia de escolas bilíngues com proposta pedagógica de "formação integral". Promete desenvolvimento "de forma equilibrada"levando em consideração as "dimensões acadêmica, emocional e global de crianças e adolescentes".
A franquia em Fortaleza estará nas mãos iniciativa das educadoras Manoela e Marcela Abreu (que respondem às perguntas abaixo), em parceria com o grupo Arco Educação, franqueadora da rede que investirá declarados R$ 40 milhões nos próximos dois anos.
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Sobre ensino híbrido, presencial ou remoto, leia abaixo:
OP - Com tantas plataformas de idiomas online disponíveis, qual é o diferencial do ensino bilíngue presencial e em tempo integral?
As plataformas de idiomas on-line são ótimas ferramentas complementares, principalmente para adolescentes e adultos que buscam melhorar o desempenho no idioma, com foco em vocabulário, escuta e gramática.
Embora essas plataformas sejam consideradas um tempo de tela ativo e educativo, ainda assim envolvem o uso de dispositivos e contabilizam para fins de exposição às telas.
É importante lembrar que a Sociedade Brasileira de Pediatria, por exemplo, não recomenda o uso de telas por crianças menores de dois anos e orienta que, até os seis anos, esse tempo seja controlado e sempre supervisionado.
O ensino bilíngue presencial e com o tempo ampliado vai muito além do aprendizado do idioma.
Na Ways, o bilinguismo está presente no cotidiano da criança, por meio de interações reais, experiências significativas e contextos autênticos. Isso permite que o inglês seja aprendido de forma natural, integrado ao brincar, à convivência e às rotinas escolares — não como uma disciplina isolada.
Além disso, no ambiente presencial, a criança desenvolve competências socioemocionais, colaboração, pensamento crítico e habilidades comunicativas com mais profundidade, pois está constantemente imersa em situações reais de uso da língua.
A carga horária estendida potencializa esse processo, ampliando as oportunidades de exposição ao idioma e de interação significativa com educadores e colegas. Aqui, o inglês não é um conteúdo: é uma vivência — algo que nenhuma plataforma digital consegue proporcionar de forma completa.
OP - Como a escola integra tecnologia ao dia a dia sem perder o valor do contato humano e da vivência escolar?
Na Ways, entendemos que tecnologia vai muito além de celulares, tablets ou telas. Integrá-la ao cotidiano escolar significa estimular o pensamento criativo, a resolução de problemas e a autonomia — sempre com propósito e mediação qualificada.
No currículo, contamos com o projeto Nave a Vela, uma abordagem maker que convida as crianças a resolverem desafios reais por meio de materiais concretos, ferramentas tecnológicas e espaços preparados para a experimentação. Tudo isso contribui para o desenvolvimento de habilidades essenciais, como colaboração, planejamento e raciocínio lógico.
Ao mesmo tempo, valorizamos o contato humano, os vínculos afetivos e a construção do conhecimento em grupo. A tecnologia é bem-vinda quando faz sentido e está a serviço de um aprendizado mais significativo — sem substituir o olhar atento do educador nem as vivências que acontecem na relação com o outro e com o mundo.
OP - Qual o papel da tecnologia na formação de crianças bilíngues — e como equilibrar isso com o tempo de tela?
A tecnologia pode ser uma aliada na formação bilíngue, especialmente quando usada de forma intencional e mediada. Vídeos, jogos, músicas e aplicativos selecionados com critério ampliam o repertório linguístico e aproximam a criança de diferentes contextos culturais e usos reais da língua.
Mas é essencial manter o equilíbrio. O excesso de tempo de tela, principalmente na primeira infância, pode prejudicar o desenvolvimento de funções executivas, como atenção, memória e autorregulação emocional — habilidades fundamentais tanto para o aprendizado da língua quanto para a vida.
Na Ways, priorizamos o uso do idioma em situações reais e significativas. A criança aprende inglês ao interagir, brincar, cantar, se comunicar com os professores e colegas. As tecnologias entram como suporte, não como protagonistas. O foco está sempre na vivência, no vínculo e no contexto — ingredientes que tornam a aquisição da segunda língua mais potente, afetiva e duradoura.
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