Cibersegurança com o uso de IA para detecção de ameaças

Recurso tecnológico deve estar presente em 30% das ferramentas do mercado nos próximos dois anos.

O Gartner afirma que, até 2025, 30% das soluções de segurança cibernética usarão IA de forma nativa, ou seja, uma em cada três soluções de segurança terá essa tecnologia integrada à estrutura básica das ferramentas, não como um recurso adicional, o que deve expandir significativamente a presença desta tecnologia.

No SOC 360º, centro de operações para detecção, resposta e prevenção de ameaças cibernéticas em tempo real lançado pela Trust Control, a Inteligência Artificial é um dos principais recursos. “Utilizamos a Inteligência Artificial como base da tecnologia para aprender os comportamentos das aplicações e das pessoas. A partir do monitoramento do nosso SOC, recebemos os eventos, a telemetria dos ambientes dos nossos clientes e criamos uma linha base, aprendemos com ela e, a partir do desvio do comportamento, podemos, por exemplo, gerar incidentes de investigação para entender se aquele comportamento é diferente, se de fato é um incidente”, descreve Alberto Jorge, CEO da Trust Control

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O especialista em cibersegurança exemplifica o caso de um usuário que, ao longo de determinado período, nunca enviou arquivos para fora da empresa em que trabalha e, em determinado período, isso ocorreu, sendo registrado, de forma repentina, cópias de grandes volumes de arquivos para fora da organização. “Isso pode ser um comportamento suspeito e o SOC vai alertar para que seja realizada uma investigação. E isso é feito usando Inteligência Artificial”, observa o CEO da Trust Control.

A empresa orienta que as empresas e os usuários em geral devem ter cuidado na utilização das ferramentas e aplicativos de Inteligência Artificial, também chamadas de generativas, em razão das vulnerabilidades que elas apresentam. Segundo ele, é preciso ter uma atenção maior com as ferramentas e os aplicativos gratuitos. “Se eu tenho um dado confidencial, como um planejamento estratégico, envio esse arquivo para a IA generativa e começo a fazer perguntas sobre esse arquivo. Eu estou fazendo com que aquela ferramenta ‘aprenda’ sobre os meus dados, e se outra pessoa interagir e perguntar sobre a estratégia da minha empresa e a IA responder, eu passo a ter problemas de vazamento de dados, por conta da má utilização da inteligência artificial”, exemplifica Alberto Jorge.



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