EmbarcaTech quer avançar na capacitação para Sistemas Embarcados
Geladeiras, televisores, carros autônomos, robôs têm sistemas embarcados. EmbarcaTech quer formar profissionais para essa nova realidade.
O Ministério da Ciência, Tecnologia e inovação, junto com alguns Institutos Federais, começa a divulgar uma iniciativa de qualificação necessária para a atual realidade de hiperconectividade - o que chamo sempre nessa coluna a nos comentários na CBN de novo mundo digital.
Trata-se do EmbarcaTech, que não é mais um programa de capacitação profissional técnica. Neste caso essa qualificação é direcionada a quem tem nível superior em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e áreas correlatas. Tem um foco: Sistemas Embarcados.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Em duas fases: um nivelamento de 3 meses, online, com a devida certificação. E em seguida uma residência tecnológica, na qual o estudado ou a estudante, é remunerada para se desenvolver. Nessa segunda fase a duração passa a ser de 12 meses, com a devida bolsa de estudos, e em formato híbrido.
O programa, composto por duas fases, conta com uma capacitação inicial, online, com 3 meses de duração e certificação e, posteriormente, uma Residência Tecnológica, destinada aos alunos aprovados na primeira fase, em formato híbrido, com duração de 12 meses e oferta de bolsa de estudos.
Mas o que são sistemas embarcados? Geladeiras, televisores, carros autônomos, robôs têm sistemas embarcados e consequentemente oferecem recursos de automação, a exemplo de agendamento, conexão com comércio e outros. Isso já é realidade, mas imagine um mundo que caminha para uma latência imperceptível com o aprimoramento das redes 5G (ou 6G ou 7G, enfim), processadores mais rápidos e IA te informando que há ações a serem tomadas e atitudes pendentes da sua autorização. É o famoso IoT, ou internet das coisas, onde chips miniaturizados, conectam à rede absolutamente qualquer coisa.
Diz a sua geladeira: que tal consumir aquela fruta que já está há tanto tempo na prateleira? Ou, percebeu que o leite que você comprou dessa vez foi o desnatado? Na área da saúde, o smartwatch pode antecipar uma variação de pressão, acionar seu médico e chamar o o Uber. O desafio não é mais fazer isso acontecer, mas sim ter preço capaz de popularizar o serviço e ter gente capacitada para dar conta da demanda.
Porque para toda antecipação de serviço da sua geladeira, milhões de códigos serão executados no próprio dispositivo e nos parceiros que se conectam a ela. Isso significa uma infinidade de profissionais de desenvolvimento e manutenção de softwares, logística, controle, além daqueles envolvidos com infraestrutura de transmissão de dados, nas indústria e nas empresas que fornecerão as plataformas intermediárias para o supermercado mais próximo da sua casa.
Portanto o EmbarcaTech se prepara para ofertar gente capacitada e será em duas fases:
1 - Capacitação Profissional Técnica: formato remoto, em três meses, com 6 mil vagas
2 - Residência Tecnológica: formato híbrido, em 12 meses, com bolsa de estudos, ofertando 600 vagas a serem preenchidas entre os que fizeram a fase anterior.
Detalhe que não é um mero detalhe: o projeto é coordenado pela Softex, uma Organização Social cuja expertise é promover "políticas públicas para o ecossistema da tecnologia e inovação" além de "executar ações e iniciativas ligadas à educação e ao empreendedorismo".
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