O reconhecimento Facial e a segurança eletrônica

A ABESE é a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança e avalia o reconhecimento facial como fator fundamental da segurança eletrônica

O reconhecimento facial é uma tecnologia que se fundamenta em extrair características faciais para criar um modelo biométrico que leva a comparação em um banco de dados. A velocidade desse processamento tem levado os sistemas a um grande avanço principalmente pela adoção do aprendizado de máquina baseado em redes neurais profundas.

Na prática, a possibilidade de reconhecer e identificar suspeitos possui inúmeras aplicações, desde o monitoramento de áreas públicas até a autenticação de identidades em dispositivos pessoais. No entanto, à medida que essa tecnologia é incluída em projetos, também acende o alerta aos desafios éticos e técnicos que qualquer novo recurso impõe, foi assim com as câmeras digitais e não será diferente com o reconhecimento facial.

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A soma desses três pilares: investimento em aperfeiçoamento, demanda de mercado e regulamentação, já começa a render frutos. De acordo com o Panorama do Setor de Segurança Eletrônica realizado pela ABESE - Associação Brasileira de Sistemas Eletrônicos de Segurança, o segmento obteve um faturamento de mais de R$ 12 bilhões e os resultados apontam para a crescente demanda por soluções baseadas em Inteligência Artificial e Automação. A pesquisa ainda mostra que 54% de todos os produtos fabricados já possuem recursos de Inteligência Artificial embarcados.

Com isso, a indústria tem se concentrado em áreas específicas onde o reconhecimento facial oferece os maiores benefícios. Por exemplo, a segurança pública tem sido um campo de aplicação significativo, com sistemas sendo implementados para auxiliar no monitoramento das cidades, identificação de suspeitos e localização de pessoas desaparecidas. Já em ambientes corporativos, o reconhecimento facial está sendo cada vez mais utilizado para controle de acesso, garantindo que apenas indivíduos autorizados tenham permissão para entrar em determinadas áreas restritas.

É bom lembrar que o uso generalizado do reconhecimento facial levanta preocupações legítimas sobre videomonitoramento em massa e potenciais violações de privacidade, mas, enquanto sociedade, é possível encontrar maneiras de garantir que essas tecnologias sejam implementadas de maneira ética e transparente, respeitando os direitos individuais e protegendo a privacidade dos cidadãos.


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