Do analógico ao digital: startups que transformam

Startups, aplicativos, smartphones. A tríade que mudou nossa relação com os serviços.

Nos últimos 10 anos, muitas transformações foram impulsionadas por startups. Um levantamento da Distrito aponta que, apesar dos tempos difíceis para investimentos, o setor de tecnologia apresentou uma curva de crescimento significativa entre 2014 e 2023, totalizando US$ 242 milhões investidos.

Mas, você já se deu conta do que mudou nesses últimos anos? Veja abaixo alguns serviços que estão deixando de ser analógicos e estão se tornando completamente digitais:

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Alugando um carro

O serviço de aluguel e assinatura de veículos tem se tornado uma tendência crescente. De acordo com dados do BTG, o serviço de assinatura cresce 14,3% ao ano e deve chegar a 402 mil veículos no Brasil até 2032.

Entre as locadoras tradicionais no mercado, o serviço ainda é, por vezes, analógico e pouco prático para o consumidor. Por outro lado, algumas startups estão se destacando no mercado por digitalizar o produto e permitir que o consumidor alugue um carro direto pelo celular. A Turbi, por exemplo, desenvolveu um aplicativo que oferece um carro em um estacionamento parceiro mais próximo do cliente, permitindo que o carro seja alugado e destravado direto pelo celular, em um processo 100% digital. “No último ano nós dobramos a nossa frota e pretendemos continuar crescendo para que nossos clientes tenham um Turbi por perto sempre que precisarem”, destaca Luiz Bonini, Chief Growth Officer da Turbi.

Interagindo com serviços financeiros

Desde que os primeiros apps de fintechs surgiram no mercado, o número total de downloads ultrapassa a marca de 1 bilhão em 2024, segundo um levantamento do Bank of America. Fazer uma transação ou contratar um produto financeiro direto pelo celular é atualmente uma das maiores exigências do consumidor. Segundo uma pesquisa da Zendesk, 80% dos consumidores consideram a experiência tão importante quanto os serviços ou produtos adquiridos.

Neste cenário, o Klubi, única fintech autorizada pelo Banco Central para operar com consórcios no país, encontrou o caminho para mudar a modalidade trazendo uma solução digital para a operação e interface com seus clientes. “Nós simplificamos a jornada de acesso ao crédito focando em manter um padrão de conexão com as pessoas. Enquanto as instituições tradicionais oferecem consórcios à moda antiga, nós oferecemos uma experiência digital e simplificada, onde o cliente pode acompanhar e interagir com o produto financeiro que escolheu direto pelo celular,” explica o CEO do Klubi, Eduardo Rocha.

Editando e produzindo música

Antigamente, produzir uma música era algo trabalhoso e exclusivo das grandes gravadoras. Antes do surgimento do CD, por exemplo, as gravações de áudio eram analógicas, feitas através de rolos de fitas magnéticas, válvulas e transistores. Já na era digital, a produção passou a girar em torno dos dispositivos, como computadores, que passaram a englobar as mesas de som e os efeitos musicais, sendo possível até mesmo anular problemas como ruídos externos. Com o avanço dos aplicativos, hoje, é possível editar uma canção de maneira profissional diretamente pelo celular. No Brasil, a Moises se destaca como um dos apps líderes na aplicação de Inteligência Artificial na música, possibilitando a separação de faixas e facilitando a prática dos profissionais do ramo.

No geral, essa separação de fontes de áudio é parecida com um “detetive digital”, que pega uma gravação e consegue entender quais sons foram usados para criá-la. Em seguida, a tecnologia devolve cada um dos sons como elementos separados e totalmente limpos. É uma combinação de acústica, processamento de sinais e inteligência artificial. “Acreditamos que a IA já está transformando e democratizando a criação musical. Hoje, são mais de 45 milhões de pessoas no mundo todo podendo criar conteúdo com um clique. Temos muitas ferramentas que potencializam a qualidade desse processo”, explica Geraldo Ramos, CEO da Moises.

Contratando um seguro de vida

O processo de cotação e contratação de um seguro de vida demanda que os clientes compartilhem uma série de documentos com as empresas de seguros, inclusive exames médicos para atestar as condições de saúde. Um processo burocrático, tanto para o cliente quanto para o corretor, que fica responsável em reunir documentos e lidar com a papelada em cada etapa. Hoje, a tecnologia está transformando essa experiência, com soluções que permitem cotação e contratação online, sem exames médicos e com menos burocracias. Para o cliente, isso significa mais agilidade, praticidade e comodidade. Já o corretor se beneficia com menos trabalho manual, mais tempo para se dedicar aos clientes e mais competitividade.

Na Azos, insurtech que desenvolve soluções para o seguro de vida, o fluxo é facilitado tanto para corretores, quanto para clientes que desejarem fazer a contratação de uma cobertura sozinhos. A empresa disponibiliza aos interessados um questionário, com cerca de 15 perguntas sobre informações pessoais, histórico de saúde e estilo de vida. Em seguida, a Inteligência Artificial realiza uma análise detalhada dos riscos e emite a precificação da apólice em um intervalo de 15 minutos. Após finalizar a compra, o segurado recebe sua apólice entre 10 minutos e 1 dia útil. Todo esse processo leva, em média, de 10 a 15 dias para ser finalizado nas seguradoras tradicionais.

Abastecendo a despensa

Nos últimos anos, a forma como os brasileiros fazem compras também tem passado por uma digitalização significativa, especialmente com o aumento do uso de aplicativos de mercado. De acordo com uma pesquisa da Nielsen realizada este ano, estima-se que 25% dos lares brasileiros usem regularmente aplicativos de food delivery para fazer compras de abastecimento. Pensando nisso, a Daki lançou recentemente a Super Daki, uma categoria que oferece exclusivamente entregas agendadas com o dobro de sortimento disponível, totalizando mais de 5 mil itens, que a tornou o único aplicativo full offering do mercado.

Rafael Vasto, cofundador e CEO da Daki, aplicativo de mercado e essenciais sob demanda, referência em entregas rápidas e agendadas, comenta que “a digitalização reforça a facilidade de se comprar itens sob demanda, mas também tem revolucionado a forma como os brasileiros se abastecem. Hoje, é possível encontrar tudo o que precisa com apenas alguns cliques, para agora ou no momento que for mais conveniente, no tempo que quiser.Isso transforma completamente a experiência de compra”.

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