Em 2023, número de ciberataques na nuvem aumentou 75%

CrowdStrike mostra que ciberataques na nuvem aumentaram 75%, enquanto o tempo médio das intrusões caiu 26%

O número de ciberataques e intrusões na nuvem aumentou 75% em 2023 ante o ano anterior, afirma a empresa de cibersegurança CrowdStrike, que divulgou nesta quarta-feira (21) o estudo Global Thrat Report. No levantamento, também foi identificado uma queda de 26% no tempo médio de duração dos ataques - período no qual o adversário permanece no ambiente digital violado –, de 84 minutos em 2022 para 62 minutos no ano passado. 

O relatório mapeou a qualificou a ação de mais de 230 grupos adversários, e indicou que o uso de Inteligência Artificial (IA) generativa democratizou a ação de hacktivistas, possibilitando operações mais sofisticadas e difícies de rastrear. Esse recurso deve ser utilizado por intervenientes estatais da China, da Rússia e do Irã para distribuir desinformação e “semear perturbações num contexto de geoconflitos e de várias eleições” a logo de 2024, afirma a empresa.

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Segundo a empresa, os ciberadversários estão acompanhando a migração dos negócios para a nuvem, tendência que deve ganhar força nos próximos anos, dada a crescente a digitalização de vários setores. O relatório afirma que a intrusão é feita por meio de credenciais de identidade roubadas, o que dificultaria a identificação de comportamentos maliciosos por parte dos times e ferrramentas de segurança digital.

Mais informações do report:

Com mais de 40 eleições democráticas agendadas para 2024, os criminosos terão inúmeras oportunidades de perturbar processos eleitorais ou influenciar a opinião dos eleitores.

É muito provável que os intervenientes estatais da China, da Rússia e do Irã conduzam essas operações.

Tentativas para corromper softwares de registro e contagem de votos podem ocorrer, mas a forma mais comum de perturbação eleitoral é antes do processo de votação, por meio da desinformação.

Utilizada principalmente por hacktivistas, a IA generativa provavelmente será usada para atividades cibernéticas mais comuns em 2024, à medida que a tecnologia continua a ganhar popularidade.

Crimonosos utilizam IA generativa para produzir scripts e códigos que serão utilizados nos ataques cibernéticos. Essa ferramenta também é utilizada para criar e divulgar conteúdos falsos, a fim de induzir as vítimas a ceder dados pessoais.


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