Ambiental Ceará e o monitoramento de estações de esgoto em tempo real

Centro de Operações da Ambiental Ceará envolve sistemas de monitoramento que alcançam as 24 cidades que integram a PPP de esgotamento sanitário firmada com a Cagece

A operação remota e o monitoramento em tempo real das Estações Elevatórias e de Tratamento de Esgoto (EEEs e ETEs) são alguns processos tecnológicos empregados pela Ambiental Ceará na gestão do esgotamento sanitário de 24 cidades cearenses, contempladas pela parceria firmada com a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). A partir dos Centros de Operações Integradas (COIs) instalados em Fortaleza, Maracanaú e Juazeiro do Norte, mais de 110 equipamentos são acompanhados 24h por dia, além das atividades das equipes em campo.

Nos Centros de Operações, os painéis exibem, além destas informações, dados relacionados ao clima e funcionamento em tempo real das bombas e demais estruturas eletromecânicas de cada unidade, fazendo a integração entre o que acontece fora e dentro das unidades de gestão do saneamento.

Outro recurso utilizado nessa operação é o Infra Inteligente, ferramenta que usa dados coletados por drones, topografia de precisão e câmeras 360º para criar gêmeos digitais das ETEs e EEEs. Essas plantas virtuais podem ser acionadas pelas equipes de monitoramento, com o uso de óculos de realidade virtual, e gerar instruções para o time que está em campo, realizando alguma manutenção ou reparo.

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O diretor-presidente da Ambiental Ceará, André Facó, explica os diferenciais do COI na operação diária do esgotamento sanitário. “O Centro de Operações Integradas da Ambiental Ceará é o cerne do modelo de operação da Aegea. Reunimos, em um só local, todas as informações necessárias para monitorar a operação. Mais que isso, em algumas situações, podemos operar à distância, e isso permite maior controle dos indicadores de prazo e qualidade, melhor gestão dos recursos, e também permite antecipar problemas antes mesmo de eles serem detectados pelos clientes”.

Os COIs de Maracanaú e Juazeiro do Norte funcionam como espelhos, replicando as informações da unidade da Capital, de onde é possível, por exemplo, identificar falhas em equipamentos e acionar equipes para corrigir a situação; manipular dispositivos remotamente e acompanhar a movimentação de pessoas no entorno das ETEs, captada pelas câmeras de vigilância. Em breve, o monitoramento vai contemplar sensores de volume em alguns Poços de Visita (PVs, mais popularmente conhecidos como tampas de esgoto), apontados pela Cagece e pelas prefeituras dos municípios como pontos recorrentes de extravasamento.

 

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