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Tragédia do ônibus espacial Challenger completa 30 anos

O Challenger explodiu pouco mais de um minuto após seu lançamento, em 28 de janeiro de 1986, levando à morte de sete astronautas. Acidente gerou comoção internacional
17:40 | Jan. 28, 2016
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Há exatos 30 anos, explodia sobre o Oceano Atlântico o ônibus espacial Challenger, 73 segundos após seu lançamento na base de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.

Milhares de pessoas testemunharam a tragédia pela televisão e pelo Centro Espacial Kennedy, na Flórida, gerando uma comoção internacional. Logo após a decolagem, o escape da nave soltava uma fumaça preta e problemas no sistema de direção levariam à perda do controle.  

Por conta de um possível vazamento no cilindro direito, uma chama seria avistada saindo do foguete. 

Estavam a bordo sete astronautas, entre eles a professora Sharon Christa McAuliffe, a primeira civil a ser enviada ao espaço. Ela foi selecionada entre aproximadamente 11 mil educadores para integrar a missão.
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Sharon Christa McAuliffe, Francis R. 'Dick' Scobee (chefe da missão), Mike J. Smith (piloto), Gregory Jarvis, Judith A. Resnik, Ronald E. McNair e Ellison S. Onizuka se tornariam os "Heróis Abatidos".

Em decorrência das más condições meteorológicas, o lançamento do ônibus espacial fora adiado seis vezes. O objetivo da ação era trazer para a superfície terrestre a plataforma de experiências Spartan, localizada na órbita do planeta.

A construção da nave custou cerca de 1,1 bilhão de dólares e provocou uma profunda cicatriz à agência espacial norte-americana, NASA, ao ver o projeto falhar e por ter feito vítimas. A NASA levaria dois anos para voltar a realizar missões com naves. 

O ônibus espacial foi batizado de Challenger em homenagem ao navio de pesquisa britânico HMS Challenger, navegante dos oceanos Atlântico e Pacífico na década de 1870.

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Redação O POVO Online

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