Páginas na Internet reúnem os melhores secrets do app de segredos
Aplicativo começou a fazer sucesso neste mês e já é um dos assuntos mais comentados nas redes sociais. Por outro lado, pessoas difamadas querem fechar app
O novo aplicativo que reúne confissões e secrets (segredos) mantendo os usuários no anonimato já possui várias páginas com prints e compilações dos segredos postados. Lançado no dia 30 de janeiro, a popularização no Brasil do Secret começou em junho. O app está disponível tanto para iOS como Android e foi um dos tópicos mais comentados no Twitter na última quinta-feira, 7.
No Facebook, a Fan Page “Vou te contar um secret” traz desde segredos escatológicos até de autoafirmação, como o “Não trate como noite de sexta quem te trate como manhã de segunda”. O Tumblr também já possui uma compilação dos secrets intitulada “Os Melhores Secrets”. “Roubo sachê de açúcar mascavo dos cafés, quero economizar” é um dos retratados, além de “Morro de preguiça com cultura nerd”.
Quando é instalado, o usuário precisa conectar o app com a conta do Facebook. É possível acessar a lista de secrets dos amigos e também os mais populares do aplicativo, na área “Explorar”. O Secret foi desenvolvido por dois ex-funcionários do Google, que garantem que a identificação dos usuários é impossível.
Os segredos compartilhados podem ser curtidos através de um ícone de coração, como no Instagram, e também há possibilidade de fazer comentários anônimos. Antes disso, em junho, o app lançou a função "Dens", para a criação de grupos e comunidades fechadas que compartilham segredos em uma lista menor do que a de todos os amigos no Facebook.
Polêmica
Mesmo com as publicações divertidas, o Secret também está desagradando muita gente. Um grupo de dez pessoas vai entrar na Justiça com pedidos extrajudicias para que a Apple e o Google removam o app de suas lojas virtuais no Brasil. A iniciativa é do consultor de marketing Bruno de Freitas Machado, 25 anos, que explica que ele e as outras pessoas foram caluniadas ou tiveram informações divulgadas sem autorização.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, ele disse que tomou a decisão após ver fotos em que aparecia nu."É uma onda de postagens difamatórias e ofensivas, com discriminação, racismo, imagens pornográficas de menores. A ideia é banir o aplicativo do País", explica. A foto de Machado foi publicada sem autorização junto com o nome e o local do trabalho dele, além de possuir informações falsas, conforme a vítima. "Escreveram que tenho HIV, que participo de orgias. E não sei por quê", completa.
A advogada do caso, Gisele Arantes, disse que o app infringe a Constituição e o Marco Civil ao manter em inglês os termos de uso e ao incitar expressão de pensamento em anonimato. A Secret Inc., por sua vez, disse que seus termos de serviço atendem às questões levantadas pelo grupo de usuários brasileiros.
No Facebook, a Fan Page “Vou te contar um secret” traz desde segredos escatológicos até de autoafirmação, como o “Não trate como noite de sexta quem te trate como manhã de segunda”. O Tumblr também já possui uma compilação dos secrets intitulada “Os Melhores Secrets”. “Roubo sachê de açúcar mascavo dos cafés, quero economizar” é um dos retratados, além de “Morro de preguiça com cultura nerd”.
Quando é instalado, o usuário precisa conectar o app com a conta do Facebook. É possível acessar a lista de secrets dos amigos e também os mais populares do aplicativo, na área “Explorar”. O Secret foi desenvolvido por dois ex-funcionários do Google, que garantem que a identificação dos usuários é impossível.
Os segredos compartilhados podem ser curtidos através de um ícone de coração, como no Instagram, e também há possibilidade de fazer comentários anônimos. Antes disso, em junho, o app lançou a função "Dens", para a criação de grupos e comunidades fechadas que compartilham segredos em uma lista menor do que a de todos os amigos no Facebook.
Polêmica
Mesmo com as publicações divertidas, o Secret também está desagradando muita gente. Um grupo de dez pessoas vai entrar na Justiça com pedidos extrajudicias para que a Apple e o Google removam o app de suas lojas virtuais no Brasil. A iniciativa é do consultor de marketing Bruno de Freitas Machado, 25 anos, que explica que ele e as outras pessoas foram caluniadas ou tiveram informações divulgadas sem autorização.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, ele disse que tomou a decisão após ver fotos em que aparecia nu."É uma onda de postagens difamatórias e ofensivas, com discriminação, racismo, imagens pornográficas de menores. A ideia é banir o aplicativo do País", explica. A foto de Machado foi publicada sem autorização junto com o nome e o local do trabalho dele, além de possuir informações falsas, conforme a vítima. "Escreveram que tenho HIV, que participo de orgias. E não sei por quê", completa.
A advogada do caso, Gisele Arantes, disse que o app infringe a Constituição e o Marco Civil ao manter em inglês os termos de uso e ao incitar expressão de pensamento em anonimato. A Secret Inc., por sua vez, disse que seus termos de serviço atendem às questões levantadas pelo grupo de usuários brasileiros.
Redação O POVO Online
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