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Jogo eletrônico desafia jogador a garantir água para necessidades futuras

O Água em Jogo tem duração de 30 minutos, tempo em que são simulados quatro anos fictícios
17:35 | Ago. 08, 2014
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Tipo Notícia

O jogo eletrônico educacional 'Água em Jogo' simula os impactos das ações do homem sobre os recursos hídricos de uma bacia hidrográfica. O game foi lançado na última quinta-feira, 7, no Parque Tecnológico de Itaipu, em Foz do Iguaçu, no Praná, no âmbito do 'Projeto Água – Conhecimento para Gestão'. O desafio do jogador é garantir água em quantidade e qualidade para as atuais necessidades dos moradores e para as futuras gerações. O game está disponível on-line e é gratuito.

 O Água em Jogo tem duração de 30 minutos, tempo em que são simulados quatro anos fictícios. A bacia é formada por diversos cenários, como áreas industriais, rurais, de moradia, de lazer, entre outras. Cada região tem necessidades diferentes relacionadas a água e cabe ao jogador, que assume papel de administrador dos recursos hídricos, decidir como será usada.

 Os níveis de qualidade quantidade são apresentados em formato de indicadores, que precisam ser analisados o tempo todo. Se o jogador identificar, por exemplo, que uma indústria está consumindo muita água e poluindo, ele pode tirar a outorga de direito de uso de recursos hídricos até que a indústria se regularize.

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 Para garantir bons resultados, o jogador conta com o uso de algumas ferramentas, como fiscalização, cobrança pelo uso da água e outorga – que são instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos. Também é possível usar recursos disponíveis, investir em melhorias, como: plantio de mata ciliar e construção de estações de tratamento de esgoto.

 Durante o jogo, acontecem eventos inesperados, como estiagem e inundações, que afetam negativamente os indicadores de qualidade e quantidade de água. Estes indicadores, aliados ao conjunto de investimentos e decisões tomadas, formarão a pontuação final do jogador. Os 100 melhores terão seu nome registrado em um ranking público.

 Participaram do lançamento o diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Varella; o diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek; os diretores da Fundação Parque Tecnológico Itaipu, Juan Carlos Sotuyo e José Luiz Dias; e a secretária de Educação de Foz do Iguaçu, Lisiane Veeck Sosa, entre outros.

 Diversão e conscientização

 Através do jogo, busca-se conscientizar os jovens sobre os conflitos e dificuldades relacionadas ao uso e conservação das águas, a fim de despertar o interesse no assunto. Este game poderá ser utilizado por professores em sala de aula, para trabalhar com os adolescentes temas como água, meio ambiente, poluição, bacia hidrográfica, administração de recursos financeiros, mediação de conflitos, entre outros.

 Também poderá ser usado por comitês de bacia hidrográfica a fim de apresentar alguns dos problemas e necessidades enfrentadas por seus gestores, e conscientizar a comunidade sobre a importância de sua participação na tomada de decisões que dizem respeito a gestão dos recursos hídricos.

 Ainda é uma forma de apresentar algumas ferramentas usadas na gestão das águas, como Outorga, Fiscalização, Cobrança pelo Uso, incentivo a recuperação de Mata Ciliar, Barraginhas, entre outros. O jogo é uma das principais entregas (metas) do convênio.

 Sobre o projeto

 'Água – Conhecimento para Gestão' é resultado de convênio entre a Agência Nacional de Águas (ANA), a Fundação Parque Tecnológico de Itaipu (FPTI) e Itaipu Binacional. Com o projeto, são oferecidos 34 cursos de capacitação gratuitos nas modalidades semi-presencial e à distância.

 O objetivo é capacitar pessoas no Brasil e América Latina em prol da boa gestão de recursos hídricos. Além disso, a parceria visa promover a aprendizagem de cidadãos comuns para a utilização consciente da água e ainda difundir ações de comunicação e mobilização social.

 

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