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Sistema que identifica e bloqueia celulares piratas entra em vigor

O sistema foi fabricado em parceria com as operadoras de telefonia móvel do País para coibir vendas não autorizadas em território nacional
09:59 | Mar. 18, 2014
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Tipo Notícia

Nesta segunda-feira, 17, começou a funcionar em todo o território brasileiro o Siga, um sistema feito pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que identifica e bloqueia produtos cuja venda não seja autorizada em território nacional. O sistema foi fabricado em parceria com as operadoras de telefonia móvel do País.

 De acordo com o site Techtudo, a primeira fase do projeto deve durar cerca de seis meses. Neste início os aparelhos ainda não serão bloqueados. Ainda de acordo com a publicação, neste momento a prioridade é a identificação dos aparelhos para a criação de um banco de dados com os códigos IMEI de cada gadget.

 Depois de se realizar um mapeamento completo, será feita uma análise de rede. Os alvos para bloqueios são os produtos com IMEIs clonados, alterados ou não homologados, que afetem a qualidade da rede.

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 Produtos atingidos pelo Siga

 Todos os aparelhos que utilizam chips de operadoras de telefonia móvel para acesso à rede, como tablets e máquinas de cartões de crédito, também serão identificados e, caso estejam fora das regras, podem ser bloqueados. Não são somente celulares que podem ser atingidos pela medida.

 Aparelhos homologados, mas em versões do exterior que não sejam as mesmas das vendidas no Brasil, também podem ser atingidos.

 Segundo a Anatel, a proibição da utilização de aparelhos não homologados já existe desde 1997, mas agora ela será repaginada por conta do advento dos chips, que tem três objetivos básicos. O intuito é aumentar a qualidade da rede, evitar problemas de saúde causados por gadgets de baixa qualidade e evitar a reutilização de aparelhos roubados. Oi, Claro, Tim e Vivo fazem parte do projeto.

 Como funciona o sistema Siga

 O sistema de rastreamento e bloqueio vai funcionar a partir da autenticação das conexões que as operadoras precisam fazer. A partir disso os aparelhos podem ser identificados pelos seus IMEIs. Um banco será criado com estes dados e, futuramente, comparados a base de IMEIs de aparelhos homologados. Quem não estiver na lista corre o risco de ser bloqueado.

Redação O POVO Online

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