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Empresa cria cigarro eletrônico de maconha

A invenção é voltada para quem quer usar a erva sem correr o risco de ser multado. O "baseado eletrônico" não gera a "marola", fumaça que denunciaria o usuário num local público.
16:36 | Jan. 15, 2014
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Tipo Notícia

O Colorado, primeiro Estado americano a legalizar a venda da maconha para uso recreativo, é pioneiro mais uma vez. Desde o último dia 1º, uma novidade tem se popularizado rapidamente na região: o cigarro eletrônico da erva.

 A Open Vape, idealizadora do produto, tem vendido um cartucho a cada 20 segundos nos três Estados em que tem atuado:  Colorado, Washington - que vai começar a vender cannabis para uso recreativo até o meio do ano-, e Califórnia, onde o uso medicinal já é legalizado.

 A empresa tem projetos de expansão do negócio até o fim do ano para outros dez Estados que também têm o uso medicinal legalizado, como Illinois e Massachusetts.

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 "No Colorado, a lei diz que você não pode fumar em público, mas não há lei que proíba fumar cigarro eletrônico de maconha em público", explicou Todd Mitchem, vice-presidente executivo da Open Vape.

 A "caneta", como foi apelidada", funciona da mesma forma que um cigarro eletrônico de tabaco: o usuário aspira, acionando assim um sensor interno que
aquece o líquido dentro do cartucho e gera vapor. O vapor, então, é inalado.

 No "baseado" eletrônico, o refil carrega óleo extraido da folha e de partes da cannabis descartadas no processo de preparação da maconha para a venda, como caule e flores. Não soltando fumaça, a versão eletrônica não gera a "marola", fumaça que denunciaria o usuário num local público.

 

 Redação O POVO Online

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