Vacina BCG completa cem anos e previne contra forma grave da tuberculose

A recomendação médica é que o imunizante seja aplicado logo após o nascimento do bebê

A vacina aplicada no nascimento do bebê e que previne contra as formas graves da tuberculose, doença respiratória que afeta principalmente os pulmões, a BCG completa 100 anos neste 1º de julho de 2021. Anunciada em 1921, o imunizante foi fruto da pesquisa dos franceses Léon Calmette e Alphonse Guérin para proteger contra a bactéria que causa a tuberculose. O imunizante é caracterizado por deixar uma marquinha no braço. No entanto, a vacina, assim como outras, é necessária para prevenção de doenças. 

Na tuberculose, a doença infecciosa é transmissível por saliva ou objetos contaminados, causada por bactéria Mycobacterium bovis, a qual afeta, principalmente, os pulmões. Segundo o Ministério da Saúde, pessoas saudáveis e infectadas podem não apresentar sintomas e, mesmo assim, transmitirem a bactéria. A pasta ainda aponta que pessoas com o sistema imunológico comprometido têm mais chance de desenvolver a doença, em especial, de forma grave e generalizada.

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Dentre os sintomas da doenças, estão tosse, às vezes com expectoração e sangue, falta de ar, dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre e suores, principalmente ao final do dia. Para a prevenção, a idade indicada para receber o imunizante é logo após o nascimento do bebê. A vacina é de dose única e a recomendação de reforço a cada seis ou dez anos, recomenda o órgão federal da saúde.

Além das crianças, a vacina é indicada para pessoas de qualquer idade que convivem com portadores de hanseníase e estrangeiros, ainda não vacinados, que estejam de mudança para o Brasil. No País, a vacina está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

O Ministério da Saúde ainda destaca que a vacina BCG não oferece eficácia de 100% na prevenção da tuberculose pulmonar, mas sua aplicação em massa permite a prevenção de formas graves da doença, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar (forma disseminada). No Brasil, embora a incidência de tuberculose pulmonar venha aumentando, quase não são mais registradas suas formas graves.

Com informações da Agência Brasil

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