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Saiba o que é a peste suína, doença registrada no interior do Ceará

Doença provoca febre alta, paralisia nas patas traseiras, manchas pelo corpo do animal, entre outros sintomas. Ela não oferece riscos à saúde humana e nem de animais de outras espécies
22:43 | Out. 09, 2018
Autor O POVO
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Com o recente caso de peste suína registrado no Ceará, dúvidas surgem sobre a doença. As mais comuns são identificar o que ela é e quais sintomas apresentam nos animais infectados. O POVO Online explica abaixo os principais indícios da patologia manifestados pelos suínos.
  
No município de Forquilha, a 208 km de distância de Fortaleza, o foco detectado foi da Peste Suína Clássica (PSC), também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos. Segundo o site especializado Suinocultura Industrial, a doença é viral e contagiosa somente entre porcos domésticos e selvagens. Isto é, não oferece riscos à saúde humana e nem afeta outras espécies animais.
  
A contaminação acontece geralmente por via oronasal (pelas cavidades do nariz e da boca). Quando no estágio mais forte do vírus, a doença é fatal, levando o animal ao óbito entre duas e três semanas, independentemente da idade.
  
Provocando febre alta, paralisia nas patas traseiras, manchas avermelhadas pelo corpo e dificuldades respiratórias, a infecção também pode causar malformações e abortos de fetos do animal. Outros sintomas que podem ser apresentados são: orelhas e articulações azuladas; vômitos, diarréia; falta de apetite; esterilidade; leitões natimortos ou com crescimento retardado.
  
De acordo com o site Canal Rural, estão entre as formas de transmissão: alimentos ou água contaminados; contato com animais infectados; e equipamentos sujos e roupas de indivíduos que mantiveram contato direto com animais doentes.
  
A detecção da doença é realizada por meio de exames laboratoriais, nos quais é necessária a retirada de sangue para fazer a análise, que demora, em média, sete dias para ficar pronta.
  
Para operar a prevenção da peste, os criadores devem realizar divisões adequadas que evitem a entrada de animais externos, além de efetuar limpeza e desinfecção das instalações e dos veículos que transportam os animais. Também: ter conhecimento da origem de animais adquiridos e quarentena deles; e fazer limpeza e desinfecção das mãos e botas das pessoas que lidam com os suínos.
  
Redação O POVO Online

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