Síndrome faz homem ter cem orgasmos por dia

Cem orgasmos por dia. Aparentemente pode ser interessante para os homens, mas para Dale Decker, 37, e pai de dois filhos esse problema tem dificultado sua vida social.

Morador de Wiconsin, nos Estados Unidos, ele sofre de uma condição incontrolável, chamada de Síndrome de Excitação Genital Persistente.

O início desse problema, segundo Dale, aconteceu quando ele deslocou um disco nas costas, precisando ir com urgência para o hospital.

Durante o caminho, ele ejaculou cinco vezes e desde então, os orgasmos são constante.

“Imagine estar de joelhos, no funeral do seu pai ao lado de seu caixão, dando adeus a ele, e então você tem nove orgasmos ali mesmo, enquanto sua família inteira está em pé atrás de você", disse.

Embora seja fisicamente bom, não é prazeroso para ele. Os episódios frequentes causam motivo de revolta e faz com que, tanto ele, quanto sua família fiquem em situação desconfortável.

Esse problema o deixa receoso ao sair de casa, já que em qualquer momento as excessivas ejaculações podem acontecer. “Se você está em público, está em frente de crianças” Diz ele.

Para ele, os únicos que entendem o problema é sua mulher, April, 33 e os dois filhos.

Os constantes orgasmos  atrapalham no relacionamento conjugal

Embora Dale tenha constantes orgasmos, ele não é capaz de satisfazer sua mulher. “Como ele às vezes tem episódios à noite, tomamos a decisão de dormir em camas separadas”, disse April.

De acordo com ele, quando acontece sexo entre os dois, o resultado é frustrante para ambos, porque a reação não permite que ele termine a relação da maneira mais adequada.

“Já tentei ler a respeito, fui a médicos, mas ninguém me ajudou. Não sei o que vou fazer. Apenas quero minha vida de volta”, lamentou.

Dena Harris, ginecologista, afirma que Dale precisa de ajuda para que seu caso não piore. “Ficar excitado pode ser uma coisa maravilhosa, mas isso não é como a excitação, não é nem mesmo sexual. Isto é um espasmo horrível e pode ser tremendamente dolorido. O suicídio é sempre uma preocupação quando as pessoas sofrem desta condição – eles sentem que não têm outra forma de escapar disso”, disse.

 

Redação O POVO Online

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente