Eduardo Tuma é o novo presidente da Câmara Municipal de SP
O tucano deve tocar a Câmara em um ano em que serão discutidos projetos que irão mexer com o patrimônio pessoal dos cidadãos, movimentando milhões. Em 2019, a Câmara deve votar a revisão da Lei de Zoneamento, alterando os usos possíveis de terrenos e imóveis da cidade e, consequentemente, seus preços. Além disso, há uma discussão para anistiar imóveis construídos ou ocupados em desacordo com o zoneamento e, por fim, a venda do Autódromo de Interlagos (e uma operação urbana para a região do entorno do complexo, chamada Operação Urbana Jurubatuba).
Tuma assume na expectativa de não ter de lidar com a reforma da Previdência Municipal, projeto que o Executivo não conseguiu aprovar em março, uma vez que a Câmara deve funcionar até o dia 28 para aprovar o projeto ainda neste ano.
A eleição de Tuma foi costurada de forma a manter a prática na Casa de distribuir os cargos da mesa diretora conforme o tamanho das bancadas. O PT, de oposição, por exemplo, ficará com a 1.ª secretaria, que cuida da administração do prédio. O atual presidente, Milton Leite (DEM), fez parte da composição da Mesa em uma troca de cadeiras com Tuma. Passará a ser o vice-presidente.
O processo se deu com as galerias da Câmara ocupadas por membros do MBL, que trouxeram faixas pedindo o "fim do TCM (o Tribunal de Contas do Município)" e o "fim das mordomias" e gritaram
Agência Estado
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