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Futuro ministro diz que ida de universidades para Ciência e Tecnologia ainda está em discussão

Informações apontam que gestão do ensino superior sairá do MEC
14:10 | Nov. 01, 2018
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Indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia, o tenente-coronel Marcos Pontes, disse que não há ainda definição sobre se o Ensino Superior deve ficar sob o guarda-chuva de sua futura pasta. "Estou na espera para pensar em impactos, como isso poderia ser feito", disse. "Não tenho nenhuma proposta pronta ainda nesse sentido."

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Pontes disse, no entanto, ser um "obcecado por educação" e que quer levar a ciência para a educação. "Tenho uma boa esperança de que consigamos recuperar, no mandato, a ciência e tecnologia no Brasil".

 

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Ele citou o orçamento apertado da pasta e pouca atenção para detalhes, como pesquisas básicas, entre suas preocupações. Disse que o orçamento é uma da primeiras questões que pretende tratar e que quer contornar parte desse problema com parcerias com o setor privado, que podem incentivar startups de tecnologias em todo País.

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Pontes disse que pretende também fazer parcerias com os demais ministérios, como o da Saúde e Agricultura, para o desenvolvimento de tecnologias. Ele vai se reunir com o atual ministro Gilberto Kassab na semana que vem, em Brasília, para "fazer um raio-x" e iniciar a transição.

 

Sobre os demais ministros já indicados por Bolsonaro, Pontes disse que a nomeação do juiz Sérgio Mouro foi "excelente" e que eles irão formar um "time de patriotas".

 

No ministério, disse que quer que os que trabalham com ciência vejam nele um parceiro. "Serei um centroavante."

Agência Estado

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