'Bolsonaro não dá conta de derrotar o PT', diz Alckmin
"Mais da metade da população não quer esses extremismos. A racionalidade vai caminhar. De um lado tem a volta do PT, que é muito ruim; de outro, uma parte da população que é bem intencionada mas acha que para vencer o PT é o Bolsonaro. E não é. Ele não dá conta de derrotar o PT, essa é a realidade, nem dá conta do governo. Eu não vou ser pau mandado de banqueiro, para ter a CPMF, reduzir imposto de renda de rico."
Alckmin disse que vai trabalhar essas duas últimas semanas antes da eleição para conquistar o voto de quem rejeita tanto o candidato Fernando Haddad e o PT quanto Bolsonaro. "É esse eleitor que vamos buscar. O que vale é a última onda", afirmou o tucano.
Ele não quis dar declarações sobre o manifesto preparado pela campanha de Bolsonaro para apresentá-lo como um candidato menos radical. Alckmin disse desconhecer informações sobre uma possível aliança entre João Doria e Bolsonaro, ao ser questionado por jornalistas sobre o assunto. "Tem muita fake news. Estive ontem (sábado) com João Doria num grande ato em São Paulo."
Ele também falou sobre a situação fiscal do País. "Quem ganhar não vai ser convidado para um banquete. Não será uma tarefa fácil. Estabelecemos até dois anos para zerar o déficit fiscal", declarou, ao ser confrontando com a declaração do candidato do PDT, Ciro Gomes, que visitou Madureira nesta manhã e afirmou que será possível fazer o Brasil crescer 5% em 2020. O tucano caminhou pelo Mercadão e cumprimentou comerciantes e clientes.
Agência Estado
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