Jungmann pede responsabilidade em marcha que acompanhará registro de Lula no TSE
"Faço um apelo àqueles que querem se manifestar, é um direito, é democrático, é parte do jogo, que seja ordeira e que tenha respeito, porque afinal de contas são os poderes da República e a capital federal do nosso País", disse Jungmann. "Mas qualquer excesso que vier a acontecer nós estaremos com dispositivo de segurança para proteger as pessoas, o funcionalismo, os prédios, para que tudo corra bem", emendou o ministro, citando que já existe um "dispositivo devidamente organizado e pronto para assegurar que tudo transcorra, pelo menos do nosso ponto de vista, dentro da ordem e com tranquilidade".
Jungmann reconheceu que "a manifestação é parte da democracia", "desde que ela seja ordeira, respeite as leis e o patrimônio e as pessoas". Segundo ele, "se isso acontecer não vejo qualquer problema". Mas, caso contrário, avisou que o governo vai contar com a Polícia Militar e com a Força Nacional, que estará à disposição da PM, "com um contingente necessário para garantir a tranquilidade do funcionamento da capital do país."
Questionado se as forças estavam em estado de alerta, respondeu: "temos um estado de preparo, de engajamento destas forças". Os manifestantes têm anunciado que a marcha será pacífica. Mas, tanto o governo federal quanto o governo do Distrito Federal, têm preocupações com exageros que podem acontecer por parte de alguns integrantes do protesto. Por isso, um monitoramento está sendo realizado para evitar surpresas. A Polícia Militar do Distrito Federal e a Força Nacional estarão acompanhando a manifestação e reforçarão a segurança do TSE.
As declarações do ministro Jungmann foram dadas após ele se reunir com a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, quando assinou Termo de Cooperação Técnica sobre o Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos (Sinalid).
Agência Estado
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