Vereador chama Brizola, morto em 2004, para homenagem; veja vídeo

Vereador comete gafe e chama Leonel Brizola para participar de homenagem no Rio Grande do Sul

A gafe foi cometida pelo vereador Luisinho do Espigão (PSDB), presidente da Câmara Municipal de Viamão, município do estado pelo qual Brizola foi governador

O presidente da Câmara Municipal de Viamão (RS), vereador Luisinho do Espigão (PSDB), cometeu uma gafe ao chamar Leonel Brizola, reconhecido político brasileiro que morreu em 2004, para uma homenagem na Câmara.

O evento tratava da entrega de uma moção à Escola Técnica de Agricultura (ETA) Leonel de Moura Brizola, quando o parlamentar pediu a um colega para receber o ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro.

No vídeo que circula nas redes sociais, Luisinho inicia a sessão anunciando uma ação do dia: “Homenagem hoje é à Escola Técnica de Agricultura Leonel de Moura Brizola”. Em seguida, pede para o vereador Borrega (PDT) receber Brizola. Nas imagens, as pessoas presentes parecem aguardar Brizola aparecer. O caso ocorreu em sessão no dia 18, mas ganhou repercussão nesta semana.

Sem retorno do convidado, Luisinho pergunta: “Senhor Leonel de Moura Brizola se encontra na Casa?”. Há um momento de silêncio. Ele chama novamente: “Convido o senhor a participar da mesa”. O vídeo finaliza com Luisinho solicitando que o colega Borrega compareça à mesa.

Gafe gerou repercussão nas redes sociais

Leonel Brizola é considerado um líder trabalhista e é reconhecido nacionalmente. Nas redes sociais, internautas apontaram que a gafe foi cometida por um vereador do Rio Grande do Sul, estado que é o berço político de Brizola. Eles comentam também que a situação foi constrangedora para os presentes, que visivelmente esperavam ver um “Brizola”.

Por outro lado, outros comentaram ironizando o caso, dizendo que se trataria de uma “sessão mediúnica”.

Quem foi Leonel Brizola

Brizola foi prefeito de Porto Alegre e governador do Rio Grande do Sul. Durante o mandato estadual, liderou a Legalidade, movimento que garantiu a posse de João Goulart em virtude da renúncia do presidente Jânio Quadros, antes do golpe militar.

Em 1981, fundou o Partido Democrático Trabalhista (PDT), após retornar do exílio por causa da Ditadura Militar. Elegeu-se governador do Rio de Janeiro por duas vezes

O político disputou três eleições presidenciais, sendo duas delas como candidato a presidente (1989 e 1994), e uma como candidato a  vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1998. Ele faleceu em 2004, aos 82 anos, no Rio de Janeiro, vítima de insuficiência pulmonar seguida de infarto no miocárdio.

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