Câmara diz que não houve intenção de limitar trabalho da imprensa ao impedir acesso ao plenário

Câmara diz que não houve intenção de limitar trabalho da imprensa ao impedir acesso ao plenário

A Câmara dos Deputados afirmou nesta quinta-feira, 11, que não houve intenção de limitar o trabalho da imprensa e que a interrupção da transmissão da TV Câmara na terça-feira, 9, quando o deputado Glauber Braga foi retirado à força da cadeira do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), ocorreu por "procedimento técnico de praxe", em razão da suspensão da sessão deliberativa que ocorria naquele momento.

Em nota, a assessoria diz "lamentar os transtornos causados aos profissionais de comunicação" na ocasião - jornalistas foram retirados do plenário e chegaram a ser agredidos por policiais legislativos.

Sobre a retirada de jornalistas do plenário, a Casa sustentou que a medida se deu em "conformidade com ato da Mesa". A nota registra que a Polícia Legislativa solicitou a retirada de assessores, servidores e profissionais de imprensa do local "para garantir a segurança dos presentes".

A assessoria afirmou que não houve intenção de limitar o exercício da atividade jornalística na ocasião. "As informações apresentadas pelos jornalistas serão incorporadas à apuração em andamento a fim de identificar eventuais excessos nas providências adotadas ao longo do processo de retomada dos trabalhos", diz o texto.

O texto repete a indicação de Motta de que conduta de Glauber, de não deixar a cadeira do presidente, como "inadequada", sustentando que o ato 'comprometeu o regular funcionamento dos trabalhos legislativos".

De acordo com a Câmara, a sessão de terça foi aberta às 15h04, sob presidência da deputada Benedita da Silva (PT-RJ). Glauber assumiu a condução da sessão às 15h29, às 15h48 e às 16h02. Segundo a Casa, ao não ceder a presidência ao quarto-secretário da Mesa, no último horário, o deputado "descumpriu o regimento interno". Depois, às 17h24, Glauber "iniciou manifestação antirregimental e afirmou que não deixaria a cadeira da Mesa Diretora", segue a nota. Ainda de acordo com o texto, foi então que Motta determinou a "imediata suspensão" da sessão.

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