O POVO News: Venezuela: Lula minimiza eleição de Maduro sob suspeita; protestos crescem
Lula só se pronunciou nesta terça-feira, 30, minimizando os efeitos do pleito
O programa O POVO News realiza mais uma edição na manhã desta terça-feira, 30. Com apresentação do jornalista Ítalo Coriolano, a edição a repressão e o seguimento dos protestos provocados pelo processo eleitoral na Venezuela, além da resposta do Brasil ao cenário venezuelano.
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Maduro obteve mais de 5,15 milhões de votos (51,20%), segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), controlado pelo chavismo. O candidato opositor, Edmundo González Urrutia, teve 4,4 milhões de votos (44,2%). A diferença seria de 704 mil votos. Os números foram divulgados ainda no domingo, 28.
O resultado foi questionado pela oposição venezuelana e gerou manifestações no País, que seguiram nesta terça-feira, 30. A militarizada Guarda Nacional dispersou várias delas com gás lacrimogêneo e balas de borracha. Em alguns bairros, foram ouvidos tiros.
Após acessar cópias de 73% das atas eleitorais, a oposição afirmou que pode provar que houve fraude na apuração dos votos.
Lula minimiza eleições na Venezuela
Um pronunciamento do presidente Lula era esperado. Oficialmente, o Brasil saudou os resultados do pleito, mas informou esperar a publicação dos dados por mesa de votação. "Passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”, diz comunicado do Itamary.
Já o PT do presidente Lula foi direto, reconheceu a reeleição de Maduro e criticou sanções ao País. “Importante que o presidente Nicolas Maduro, agora reeleito, continue o diálogo com a oposição, no sentido de superar os graves problemas da Venezuela, em grande medida causados por sanções ilegais", diz nota.
Lula só se pronunciou nesta terça-feira, 30, minimizando os efeitos do pleito. "É normal que tenha uma briga. Como resolve essa briga? Apresenta a ata. Se a ata tiver dúvida entre a oposição e a situação, a oposição entra com um recurso e vai esperar na Justiça o processo. E vai ter uma decisão, que a gente tem que acatar. Eu estou convencido que é um processo normal, tranquilo", afirmou o presidente.
Com Agência Estado
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