Mesmo cassado, Dallagnol quer ser prefeito de Curitiba: "Não estou inelegível"

Deltan teve o mandato de deputado federal cassado por violação à Lei da Ficha Limpa. Justiça de Curitiba emitiu uma decisão favorável a Deltan e considerou-o elegível

Apesar de ter sido cassado em 2023, o ex-chefe da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, Deltan Dallagnol (Novo), reafirmou pré-candidatura à Prefeitura de Curitiba nas eleições deste ano. O ex-procurador comemorou resultados recentes de pesquisas, nas quais aparece em primeiro lugar na disputa, além de decisões da Justiça de Curitiba, que o considerou elegível ao pleito de 2024.

A pesquisa em questão foi divulgada nesta quinta-feira, 25, produzida pela Atlas/CNN. Deltan aparece com 21,5% em um cenário de pouca vantagem em relação aos outros colocados. Há um triplo empate técnico dele com Eduardo Pimentel (PSD), 18,4% e Beto Richa (PSDB).

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Deltan teve o mandato de deputado federal cassado por violação à Lei da Ficha Limpa. O entendimento foi que ele deixou as funções no Ministério Público quando havia pendência em processo administrativo, visando impedir que os processos, contra ele envolvendo a Lava Jato, avançassem no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Ele defende, no entanto, que a decisão pode não impedi-lo de concorrer às eleições deste ano. Nas redes sociais, ele celebrou a decisão do juiz Irineu Stein Junior, da 145ª Zona Eleitoral de Curitiba. O magistrado deu uma decisão favorável a Deltan e considerou-o elegível, após uma ação movida pelo PT a respeito de outras pesquisas com o nome do ex-deputado como pré-candidato.

Nas redes sociais, Deltan defende que a decisão da primeira instância da Justiça Eleitoral reforça sua elegibilidade. A situação será confirmada, no entanto, após o lançamento oficial da candidatura. "No exercício de futurologia do TSE, não declararam minha inelegibilidade. O PT pode espernear, mas, devido à perseguição deles, agora temos uma confirmação disso em uma decisão judicial. Obrigado, Gleisi, por usar os recursos do seu partido para provar que estou elegível!”, disse.

Deltan também responde pelo caso que ficou conhecido como "PowerPoint da Lava Jato". Em decisão assinada na sexta-feira, 19, a ministra Carmem Lúcia manteve a condenação que determina o pagamento de uma indenização de R$ 75 mil ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por danos morais.

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