Veja reações da direita e da esquerda a ato de Bolsonaro no Rio de Janeiro

Parlamentares se dividem entre os que repercutem discursos do evento e os que enaltecem alcance do ato

O ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Copacabana, no Rio de Janeiro, causou reação de parlamentares tanto da oposição como de apoiadores. Aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por exemplo, optaram pelo silêncio ou minimizaram a manifestação.

A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, optou pela contramão dessa postura. Nesse domingo, 21, a parlamentar rebateu fala do ex-mandatário proferida no evento.

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"Quem responde a inquérito, com provas materiais e testemunhos claros, por ser ladrão de joias que pertencem ao povo brasileiro é você, inelegível. Assim como responde por fraude e conspiração para roubar o resultado da eleição", escreveu na plataforma X, antigo Twitter.

Segundo ela, "a palavra 'mito' tem muitos significados e sinônimos. O que melhor se encaixa na personalidade e na trajetória de Jair Bolsonaro é o mais simples de todos: mentira", encerrou Gleisi.

 

O também petista Lindbergh Farias, deputado federal pelo Rio de Janeiro, retrucou outro comentário do ex-presidente. "No ato de hoje, [Bolsonaro] terceirizou os ataques ao Supremo para o [pastor Silas] Malafaia. O ato teve evidente tentativa de intimidação do STF e, como já defendi, é urgente a prisão preventiva de Bolsonaro".

O deputado federal Pastor Henrique Vieira (Psol) criticou a associação de atos bolsonaristas ao viés religioso. "Com tons de devoção e emoção há, na verdade, o sequestro da fé para construção de um ambiente tóxico, violento e perigoso. Estão partidarizando a igreja, disseminando ódio, dividindo famílias, colocando Bolsonaro como ídolo", escreveu.

Janaina Paschoal, ex-deputada estadual por São Paulo, direcionou críticas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL). Segundo ela, "a pregação de Michelle só empolga meia dúzia de carolas".

"As mulheres podem muito mais do que simplesmente ajudar os seus maridos. Aliás, muitas sequer têm maridos. As feministas radicais fazem as mulheres infelizes por fazerem crer que não precisam de homem para nada. Mas a ladainha das 'femininas' é insuportável", avaliou.

Ao contrário de Paschoal, a vice-presidente do PL Mulher de Mato Grosso, deputada federal Amália Barros, chamou a ex-primeira-dama de "maior liderança política feminina" do país. Considerado o ato "lindo", ela afirmou que foi "um movimento gigante, pacífico e pelo nosso país!".

Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal e filho do ex-chefe do Executivo brasileiro, preferiu destacar o alcance do ato. Ele compartilhou vídeo de uma multidão de apoiadores no evento e escreveu: "Não é carnaval não, tá? O povo acordou e sabe o que quer. Calar essa galera toda é impossível!".

Seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) fez publicação parecida. Ele compartilhou vídeo em que aparece cumprimentando apoiadores no evento. "Nossos valores são inegociáveis, lutaremos até o fim para proteger a liberdade do nosso povo. Domingo (21) foi mais uma experiência sobrenatural!", finalizou ele agradecendo.

Já o deputado federal Delegado Éder Mauro (PL-PA) anunciou as próximas visitas de Bolsonaro e sua esposa. "Alô, Pará! Depois de São Paulo e Rio de Janeiro, nosso próximo encontro com o casal mais amado do Brasil, Jair Messias Bolsonaro e Michelle Bolsonaro, será em Belém, no dia 7 de maio, e no dia seguinte, 8, em Marabá e Parauapebas".

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