Israel avalia resposta a Irã sem gerar guerra total, diz imprensa

O Times of Israel disse que Israel avalia resposta dolorosa à operação que não desencadeará guerra regional. A Casa Branca, porém, já afirmou que não se unirá a Israel em ataque direto ao Irã

O gabinete de guerra de Tel Aviv discute sobre opções de retaliação ao Irã após ataque terrorista contra Israel. Há preocupações para não causar guerra total, informou a imprensa local. O Canal 12 afirma que a intenção era executar ações coordenadas com os Estados Unidos. A Casa Branca, porém, já afirmou que não se unirá a Israel em ataque direto ao Irã. O Times of Israel disse que Israel avalia resposta dolorosa à operação que não desencadeará guerra regional.

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O primeiro ataque de Teerã contra Israel foi em 1979, ano em que a República Islâmica foi estabelecida no país, levando diversos líderes a se pronunciarem com pedido de moderação.

Também nesta segunda, o porta-voz da diplomacia do regime iraniano, Nasser Kanani, disse que países ocidentais deveriam apreciar a moderação do Irã nos últimos meses.

"Em vez de fazer acusações contra o Irã, os países (ocidentais) deveriam culpar a si mesmos e responder à opinião pública pelas medidas que adotaram contra os crimes de guerra cometidos por Israel" disse Kanani, conforme a Folha de S. Paulo.

O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu a Israel que evite escaladas militares. A chanceler da Alemanha, Annalena Baerbock, disse, ao ser questionada sobre possível direito de retaliação de Israel: "O direito à autodefesa significa repelir um ataque". David Cameron, secretário de Relações Exteriores britânico, afirmou que o ataque do Irã a Israel foi um "fracasso total", apesar de "imprudente" e "perigoso".

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amirabdollahian, disse a autoridades britânicas que o país não tem interesse no aumento das tensões no Oriente Médio, mas assegurou que haverá resposta imediata em caso de retaliação de Israel. Amirabdollahian já tinha dito que o Irã não tem intenção de prolongar o que chamou de operações defensivas.

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