Banco pede confisco de bens de Jair Renan para quitar dívida de R$ 360 mil

A petição foi feita após a Justiça não conseguir entregar uma intimação para Jair Renan quitar o débito

Os bens de Jair Renan, filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), poderão ser confiscados pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF). A possibilidade resulta de um pedido feito pelo banco Santander, que tenta identificar patrimônios que possam ser utilizados para pagar uma dívida de R$ 360 mil do filho do ex-mandatário.

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A petição foi feita após a Justiça não conseguir entregar uma intimação para Jair Renan quitar o débito. Três oficiais de Justiça tentaram contatar Renan durante um período de um mês, de acordo com os dados do TJDF.

O filho de Bolsonaro foi procurado no endereço onde está localizado o Estádio Mané Garrincha, no Distrito Federal. O local consta como sede da empresa RB Eventos e Mídia, corporação que também era alvo do pedido do banco privado. Trabalhando na assessoria do senador Jorge Seif (PSL-SC), Jair Renan reside em Santa Catarina desde março do ano passado.

Quando Renan virou réu pelo crime de falsidade ideológica, a defesa dele afirmou que o cliente foi vítima de um golpe. Na ocasião, o advogado não mencionou nomes, mas alegou que o suposto golpista “é conhecido pela polícia”.

Jair Renan vira réu 

Jair Renan Bolsonaro (PL) virou réu na Justiça e vai responder a ação penal pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.

O filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é acusado de usar uma declaração de faturamento falsa da empresa RB Eventos e Mídia para conseguir empréstimos bancários ao longo dos anos de 2022 e de 2023. Jair Renan ainda deu calote no banco.

A denúncia foi feita pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) há uma semana, e, agora, recebida pela 5ª Vara Criminal de Brasília.

A investigação da Polícia Civil apontou para a existência de uma associação criminosa cuja estratégia para obter indevida vantagem econômica conta com o uso de um "laranja" para se ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada.

Além de Jair Renan, o instrutor de tiros Maciel Alves de Carvalho também responde pelos crimes.
Inicialmente, a empresa conseguiu um empréstimo de R$ 157 mil com os documentos supostamente falsos. Depois, em 2023, obteve novos empréstimos de R$ 251 mil e R$ 291 mil.

Em dezembro do ano passado, o banco Santander entrou com uma ação de cobrança na Justiça do Distrito Federal contra Jair Renan, Maciel Carvalho e a RB Eventos e Mídia no valor de R$ 360 mil, referente a esses empréstimos que não foram quitados.

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