Há um ano, atentado tentava explodir bomba em Brasília, com participação de cearense

Extremistas bolsonaristas tentaram explodir bomba como forma de "dar início ao caos" e instigar uma intervenção militar no País

Diversos aliados do governo Lula (PT) no Congresso foram às redes sociais neste domingo, 24, para lembrar episódio registrado na véspera do Natal de 2022, quando ocorreu uma tentativa de explosão de uma bomba próxima do Aeroporto de Brasília. Atentado planejado por extremistas apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) teve participação do blogueiro cearense Wellington Macedo, preso em setembro deste ano.

“Há 1 ano, vivíamos ameaça de bomba no aeroporto de Brasília, famílias divididas e parentes que deixaram os seus para acampar em frente aos quartéis pedindo intervenção militar. Um ano depois, temos um Natal com um Brasil reconstruído e mais unido, com a volta de políticas sociais, desemprego no menor nível em 8 anos, inflação em queda e democracia fortalecida”, disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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Na última sexta-feira, 22, o presidente Lula (PT) chegou inclusive a excluir condenados por atos golpistas de 8 de janeiro do indulto de Natal – perdão de pena que costuma ser concedido todos os anos em período próximo do Natal.

Relembre o caso

Em 24 de dezembro de 2022, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal foram acionados, por volta das 7h30min, para investigar uma possível ocorrência de artefato explosivo em uma caixa encontrada na via que dá acesso ao Aeroporto de Brasília. A análise dos militares confirmou a suspeita, ocorrendo a interdição da área e uma nova operação para o recolhimento do explosivo.

O explosivo foi colocado em um caminhão de combustíveis, porém o motorista identificou o objeto desconhecido e, antes que pudesse haver a detonação, comunicou a polícia.

No mesmo dia, os agentes prenderam o empresário George Washington de Oliveira Sousa, 54, acusado de montar o artefato explosivo. Em depoimento, o empresário afirmou que o plano era "dar início ao caos" que levaria à "decretação do estado de sítio no país".

Cearense participou do plano

O plano contou com participação de pelo menos dois outros extremistas bolsonaristas, incluindo o jornalista e blogueiro Wellington Macedo. Natural de Fortaleza e atuante na política de Sobral, Macedo chegou a ocupar, em 2019, cargo de assessor no ministério da Família, Mulher e dos Direitos Humanos, na época comandado por Damares Alves.

Ativista pró-bolsonaro nas redes sociais, o blogueiro passou a divulgar em suas páginas conteúdo cada vez mais radical e extremista, estimulando ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em setembro deste ano, o extremista foi condenado a seis anos de prisão em regime fechado e multa de R$ 9,6 mil por participação na tentativa de atentado à bomba em Brasília.

O cearense participou da tentativa junto de George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, estes dois já presos com penas de nove anos e quatros meses e cinco anos e quatro meses, respectivamente, ambos em regime inicial fechado.

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Atentado a bomba atentado bolsonarista Wellington Macedo

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