14 deputados estaduais do PDT entram com ação para se desfiliar alegando justa causa

Entre titulares e suplentes, os parlamentares são da ala do senador Cid Gomes

Catorze deputados estaduais, entre titulares e suplentes, do PDT Ceará protocolaram ação de desfiliação por justa causa nesta quinta-feira, 14. Eles alegam grave discriminação política pessoal, mudança substancial do programa partidário. A ação, que é ainda baseada em carta de anuência, é assinada pelos advogados André Xerez, Hélio Parente, Luciana Carneiro e Paula Alencar, Leonardo Vasconcelos e Cássio Pacheco.

Todos são aliados do senador Cid Gomes e estão em processo de definir em breve o próximo partido em que irão ingressar.

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Os deputados que pediram desfiliação por justa causa são:

  • Sergio Aguiar
  • Romeu Aldigueri
  • Osmar Baquit
  • Oriel Filho
  • Marcos Sobreira
  • Lia Gomes
  • Jeová Mota
  • Salmito Filho
  • Helaine Coelho
  • Guilheme Landim
  • Guilherme Bismarck
  • Bruno Pedrosa
  • Antonio Granja
  • Tin Gomes

Os autores da ação afirmam que os parlamentares enfrentam no PDT uma situação de verdadeira "guerra política dentro do próprio partido", tendo como o epícentro do embate a gestão do Diretório Nacional, o deputado federal André Figueiredo.

No processo é dito que a liderança do atual presidente do PDT Nacional resultou no fim da convivência pacífica e harmoniosa anteriormente no partido. É citado também o progressivo tensionamento entre os dois grupos políticos, de um lado o de Figueiredo e do outro o de Cid Gomes.

"No segundo semestre de 2023, o progressivo tensionamento entre os dois grupos políticos do PDT-CE tem aumentado, sendo marcado por graves discriminações políticas e pessoais vis e desmedidas. Os Autores desta ação foram alvos de uma perseguição implacável, orquestrada pelo Sr. André Figueiredo e seus aliados, que abandonaram qualquer pretensão de aderência aos princípios programáticos do partido, entregando-se a uma gestão autocrática e egoísta focada em interesses pessoais, oscilando entre arbitrariedades e evidentes atentados à democracia ao não aceitar decisões judiciais que estão em pleno vigor, além das deliberações da maioria dos membros do Diretório Regional legitimamente eleitos", diz.

A ação acusa de ilegalidade as ações tomadas pelo Diretório Nacional do PDT, como o de desfazer o comando da gestão estadual eleita, tendo Cid Gomes como presidente.

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