Cid diz que falaria 100 vezes "Lula está preso, babaca", mas nega ofensa ao presidente

Em Brasília para participar de reunião sobre emendas ao Ceará nesta terça, Cid Gomes afirmou ter solicitado uma agenda com o presidente Lula

Convidado para se filiar ao PT, o senador Cid Gomes (PDT) disse nesta terça-feira, 21, que repetiria 100 vezes que “Lula está preso, babaca”, frase proferida por ele cinco anos atrás, durante evento de apoio à campanha de Fernando Haddad no segundo turno contra Jair Bolsonaro, no Ceará.

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Cid negou, porém, intenção de ofender Lula, então preso no âmbito da operação Lava Jato. “Não quis ofender o Lula, e o Bolsonaro pegou aquilo (em 2018) como se eu estivesse ofendendo o Lula.

"Pra mim é tranquilo. Colocada a situação, eu diria 100 vezes. Eu diria 100 vezes a mesma coisa (‘Lula está preso, babaca’)”, declarou o senador.

“Reconheça o erro”, continuou Cid, “é muito melhor reconhecer o erro e dizer que não vai pecar mais, é como se confessa. Você admite o erro e vai se esforçar para não repetir o erro. O pior dos mundos é não querer admitir o erro, mesmo tendo consciência dele”.

Questionado se se arrependia de ter proferido a frase naquele ano, o ex-governador ponderou: “Veja bem, se você colocar a frase solta, isso pode parecer uma ofensa, uma agressão, uma declaração azeda. E realmente foi, mas não em relação ao Lula. Foi em relação a um grupo”.

Segundo Cid, ao chegar ao local do evento em 2018 “para manifestar apoio ao Haddad no segundo turno”, foi “hostilizado pelo grupo”.

“Eles diziam, gritavam Lula, como se o Lula conseguisse por si só resolver essa coisa”, contou o senador, acrescentando: “Eu disse que o Lula não podia nem participar da campanha, o Lula está preso. Como as pessoas estavam sendo meio hostis comigo, eu revidei a hostilidade com o babaca. Mas o babaca era ao vaiante”.

Em Brasília para participar de reunião para tratar de emendas ao Ceará nesta terça, Cid afirmou ao repórter João Paulo Biage que solicitou uma agenda com o presidente da República para tratar da possibilidade de ingresso no PT, considerada por ele como uma “gentileza”.

“Eu, sinceramente, entendo a manifestação feita pelo governador Camilo de uma expressão do presidente Lula como um gesto de gentileza, de atenção, de acolhimento”, respondeu Cid.

Com informações de João Paulo Biage, correspondente O POVO em Brasília

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