Maioria dos cearenses é contra liberar maconha ou outras drogas, mas apoia uso medicinal

Pesquisa Opnus ouviu população sobre posse de drogas, uso de maconha e uso medicinal

A oposição à liberação da posse e do uso de drogas, inclusive maconha, alcança ampla maioria entre os cearenses entrevistados pela pesquisa Opnus. Disseram ser contra que a posse de maconha deixe de ser crime 71% dos ouvidos na pesquisa. Houve 23% que se manifestaram a favor de a posse de entorpecentes para uso pessoal deixar de ser crime.

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O assunto entrou na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF), que interrompeu o julgamento quando estava prestes a ser formada maioria pela descriminalização da posse para consumo pessoal.

A pesquisa Opnus também perguntou especificamente sobre a maconha. Manifestaram-se contra a liberação do uso por adultos 78% dos entrevistados, enquanto 17% foram a favor.

Uso medicinal

A situação se inverte quando se trata de uso medicinal da maconha. Nesse caso, 71% dos entrevistados se posicionaram favoravelmente e 25% foram contra.

"As pessoas fazem diferenciação. Embora ainda haja muito tabu na questão das drogas, quando se fala do uso medicinal, há abertura, embora seja também uma questão polêmica", afirmou o cientista político Pedro Barbosa, diretor técnico do Opnus. Há espaço, ele considera, para esse debate avançar.

"Os evangélicos, no conjunto da pesquisa, têm na maioria posição mais conservadora. Isso não significa que sejam absolutamente fechados ou que se possa colocar todos numa vala comum, como grupo homogêneo. Há diversidade de opiniões dentro desses grupos", explica.

Região

A rejeição à liberação das drogas é majoritária independentemente da distribuição geográfica. Porém, na Capital, há um apoio maior à tese de permitir posse e uso.

Em Fortaleza, 28% acham que a posse de droga para uso pessoal deve deixar de ser crime. Percentual que é de 22% na Região Metropolitana de Fortaleza e 21% no Interior. Os que defendem que seja crime são 67% na Capital, 71% na Região Metropolitana e 74% no Interior.

Já os que são a favor do uso medicinal são 76% na Capital, 80% na Região Metropolitana e 67% no Interior.

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