Bolsonaro vai a evento festivo do PL após ações da PF e gera incômodo de aliados

A perspectiva era de que Bolsonaro não participasse de evento festivo do PL, por não haver clima no momento onde investigações sérias estão em curso

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve em São Paulo no último sábado, 6, para a posse da deputada federal Rosana Valle (SP) como nova presidente do PL Mulher no Estado, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Ao lado da esposa Michelle Bolsonaro, o ex-mandatário chegou a ser criticado por aliados próximos após por comparecer ao evento durante as investigações que incluem seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa.

Conforme a Folha de S.Paulo, haveria clima de revolta após avaliação de que o ex-presidente tem abandonado fiéis assessores. As fontes, segundo o jornal, defendem que Bolsonaro reproduz um mal comportamento e temem que os acusados presos pela PF possam realizar delação premiada que complique a situação do ex-chefe do Planalto. 

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A perspectiva era de que Bolsonaro não participasse de um evento festivo do PL, por não haver clima no momento em que investigações sérias estão em curso.

Por outro lado, grupo de parlamentares defendeu a presença de Bolsonaro. Eles sustentam que a operação da PF não deve limitar a agenda do ex-presidente. 

O tenente-coronel Mauro Cid é apontado pela Polícia Federal como articulador do esquema que falsificou certificados para ele, sua família, para o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo os investigadores, os dados foram inseridos no sistema do Ministério da Saúde mais de um ano depois da suposta aplicação em Duque de Caxias. 

Na última quarta-feira, 3, ao deflagrar a Operação Venire contra o esquema de fraude em comprovantes de vacina, a corporação esteve na casa de Bolsonaro, em Brasília. Os agentes fizeram buscas e apreenderam o celular do ex-presidente.

Ao participar de um evento do PL Mulher, Jair Bolsonaro se colocou como alternativa política para o Brasil. Ele voltou a enaltecer seu governo afirmando que deixou o comando do país com números "invejáveis" na área econômica.

"Quero dizer a vocês que só a morte bota um ponto final nas nossas vidas. Enquanto ela não chegar, estaremos à disposição para sermos uma alternativa para o nosso Brasil", destacou durante pronunciamento.

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